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Francisco Leite Duarte é advogado tributarista, auditor-fiscal da Receita Federal (aposentado), professor de Direito Tributário e Administrativo na Universidade Estadual da Paraíba, doutor em direitos humanos e desenvolvimento. Na Literatura, publicou os romances “A vovó é louca” e “O Pequeno Davi”, uma coletânea de contos chamada “Crimes de agosto”, um livro de memórias (“Os longos olhos da espera”), e dois livros de crônicas.

A cor do pau Brasil

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publicado em 02/05/2025 ás 07h50

 

Hoje, eu queria falar dos 7 a 1, mas a seleção alemã usou uma camisa rosa para a disputar a Eurocopa em 2024 e essa cor dá uma coceira braba nas partes baixas desse povo de direita.

Deveria, então, discorrer sobre a seleção brasileira, mas como ela amarelou, dela também eu quero me esquecer, a não ser…

Que ela se vestisse de paixão. Dribles desconcertantes, chutes indefensáveis de Rivelino, a malemolência de Garrincha, o gol que Pelé não fez, minha unha arrancada no campinho pedregulho do sítio Cafundó, o grande jogo Sítio Saco versus Casas velhas. 1 a 1. O gol de empate foi meu.

Ah, ah, ah, Zé Luiz, no jogo Saco contra Várzea de Cacimba, deu o drible da vaca louca, tão louca que no outro dia encontrei o filho de Manhosa, que desde sempre se vestira de verde e amarelo, com o pelo todo vermelho.

Cor do pau brasil, brasa quente, paixão, o pecado em estado puro quando os indígenas acharam os branquelos invasores, uns filhos de uma puta, fedidos e mal vestidos.

Pecado uma ova! O amor é vermelho da cor da carne… Ou das revoluções.

Mas existe brasileiro de quengo mole. Gosta de rezar para pneus e todos sabem: os pneus jamais serão revolucionários. Ridícula essa mania em vestir os caranguejos brasileiros com o amarelão da febre amarela.

Para falar em febre, eu lembro da camisa da seleção brasileira, sei lá porque. Deveria me lembrar da pandemia do coronavírus, de um certo presidente que imitava a falta de ar dos moribundos, zombando, com sua cara despudorada, dos mortos por falta de vacina.

Já pensou o zé gotinha vestido nas cores do arco íris fazendo campanha pela mudança das cores da camisa da seleção brasileira?

Vixe Maria, será que alguém iria se internar em alguma UTI? Espero que não. Tem certas UTIs que viraram uma cachorrada, um mercado onde se vende de um tudo: mentiras, capacetes, alaridos, gemidos, bufas empacotadas, dancinhas e outras idiossincrasias maledicentes, tudo parecido com aquele jogo dos 7 a 1.

Agora, querem trocar a cor da camisa da seleção brasileira. Rosa, pode ser, ou alguém vai aloprar em alguma UTI?

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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