João Pessoa, 01 de março de 2024 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Ministério Público Federal (MPF) acredita que novas denúncias podem surgir contra os empresários Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Campos Farias, proprietários da Braiscompany. Suspeito de integrar um esquema de pirâmide financeira disfarçado de investimentos em criptomoedas que lesou vários investidores, o casal foi preso na última quinta-feira (29), na Argentina.
Segundo o MPF, mesmo com as prisões dos cabeças do esquema, a investigação conjunta entre o órgão e a Polícia Federal continua em andamento o que pode envolver ainda os empresários.
“A análise do imenso volume de material apreendido e de informações obtidas a partir de decisões judiciais autorizativas do afastamento do sigilo dos dados bancários, financeiros e telemáticos de dezenas de investigados, os quais poderão resultar na propositura de novas denúncias”, diz trecho de nota divulgada a imprensa.
Natural de Cuité, na região do Curimataú da Paraíba, Antônio Neto e Fabrícia Farias Campos estavam foragido há um ano, desde quando passaram a ser alvo de mandado de prisão da Justiça Federal em Campina Grande, onde funcionava a sede da sua empresa.
O paraibano é acusado de aplicar golpe de cerca de 400 milhões de dólares contra investidores a quem prometia lucros de até 10% ao mês.
Alvos da Operção Having, eles foram condenados pelo juiz Vinícius da Costa Vidor, da 4ª Vara Federal na Paraíba, a penas que superam 150 anos de prisão. O montante a ser reparado às suas vítimas é da ordem de mais de R$ 370 milhões, entre danos patrimoniais e coletivo.
MaisPB
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