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NEGOCIAÇÕES

Rússia, Turquia e Irã aprovarão medida para tentar obter paz na Síria

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publicado em 20/12/2016 ás 10h40

Rússia, Turquia e Irã aprovarão nesta terça-feira (20) uma declaração de “passos imediatos” a fim de relançar as negociações para a regulação pacífica do conflito na Síria, afirmou Sergei Shoigu, ministro da Defesa russo.

“Especialistas trabalham hoje em um texto de Declaração de Moscou sobre passos imediatos para impulsionar a regulação da crise síria. Este é um documento consistente e muito necessário”, disse Shoigu a veículos de imprensa locais.

 Ele fez as afirmações ao se reunir com o ministro da Defesa iraniana, Hussein Dehgan, e lembrou que “todas as anteriores tentativas de pactuar ações conjuntas empreendidas pelos EUA e seus parceiros estavam condenadas ao fracasso”. “Nenhum deles tinha influência real sobre a situação no terreno”, ressaltou.Shoigu antecipou que a declaração estipula a disposição dos três países de “serem fiadores e solucionar conjuntamente os assuntos relacionados com a regulação síria”.

Morte de embaixador
Apesar do assassinato nesta segunda-feira (19) de seu embaixador em Ancara, a Rússia decidiu seguir nesta terça adiante com as consultas com o ministro das Relações Exteriores e Defesa da Turquia e o Irã.

Rússia e Irã estão no mesmo lado na Síria, onde apoiam o regime de Bashar al-Assad, tanto política como militarmente, já que os aviões russos e as milícias iranianas participaram ativamente nos combates.

Enquanto isso, russos e turcos aproximaram posturas nas últimas semanas, até o ponto que o acordo de evacuação de civis e combatentes rebeldes da cidade de Aleppo foi fechado pelo chefe do Kremlin e seu colega turco, Recep Tayyip Erdogan.

O Kremlin garantiu nesta terça que o assassinato pelas mãos de um atirador turco do embaixador, Andrei Karlov, não afetará os atuais esforços diplomáticos para conseguir a solução do conflito.

Negociações
O presidente russo, Vladimir Putin, propôs na semana passada realizar negociações sírias em Astana, capital cazaque, a fim de relançar o processo de paz, cuja última rodada aconteceu em abril em Genebra.

“O crime é, sem dúvidas, uma provocação destinada a abortar a normalização das relações russo-turcas e torpedear o processo de paz na Síria”, disse.

Ele lembrou que dito processo é apoiado “ativamente pela Rússia, Turquia, Irã e outros países interessados na regulação do conflito sírio”.

G1

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