João Pessoa, 10 de agosto de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Faltando ainda dois dias de competição nos Jogos de Londres, o Brasil já superou seu desempenho em número de medalhas em relação a Pequim. Oficialmente o País conta com 11, mas já garantiu lugar em mais cinco pódios, totalizando 16 premiações, contra 15 nas Olimpíadas de 2008.
Duas das medalhas que já são brasileiras vêm da mesma família e da mesma modalidade: os irmãos Falcão no boxe. Yamaguchi passou nas quartas de final pelo cubano e campeão mundial Julio de la Cruz e já tem o bronze dos meio-pesados (até 81 kg). Esquiva, seu irmão, está na final dos médios (75 kg) e sonha com ouro.
Outras duas medalhas sairão do vôlei. A seleção feminina encara os Estados Unidos na final e o time de Bernardinho, após passar com tranquilidade pela Itália nesta sexta-feira, terá a Rússia na decisão.
Por fim, e medalha que talvez seja a mais esperada. Pentacampeão da Copa do Mundo, terra de Pelé, país do futebol. Mesma com toda a hegemonia que o Brasil possui no esporte mais popular do planeta, a medalha de ouro no futebol masculino ainda não veio. Neymar e Oscar tentam entrar para a história neste sábado, na grande final em Wembley, contra o México, às 11h.
Se em número de medalhas o Brasil já se superou, a posição no quadro geral ainda pode ser pior. Primeiro devido ao fato que isso depende de como as outras nações se saem nos Jogos. Segundo porquê o primeiro fator que conta é o número de ouros: em Pequim foram três e garantiram a 23ª posição; em Londres são apenas dois por enquanto.
Mais cinco medalhas estão garantidas, mas o desempenho não poderá ir muito melhor do que isso. A menos que algo muito improvável aconteça – como pódios em saltos ornamentais, revezamento 4 x 400 m no atletismo feminino, ou pentatlo – o Brasil tem esperanças em mais duas modalidades. No taekwondo, Natália Falavigna, bronze na China, tenta novamente um lugar entre os três na categoria acima de 67 kg. Na tradicionalíssima maratona, Marílson dos Santos chega como forte candidato a conseguir medalha.
Estadão
BOLETIM DA REDAÇÃO - 27/08/2025