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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Cícero Lucena – a águia de Jatobá

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publicado em 30/11/2020 às 07h38
atualizado em 30/11/2020 às 05h53

João Pessoa foi contemplada com a vitória de Cícero Lucena, que será prefeito pela terceira vez. O adversário contava com o ovo na cloaca da galinha. Mas deixemos Nilvan com os ficcionistas.
A capital foi contemplada e será beneficiada nos encaminhados e avanços do turismo, na educação, saúde e melhorias gerais. Cicero fez, Cícero fará. CL foi prefeito de João Pessoa, em 1997, e em 2000 e agora eleito, vinte anos depois.

Haja respeito ao sertanejo, o andarilho Cícero Lucena, cidadão comum. Cicero é do tempo de sabugo da espiga de milho, de feijão de corda, o Cícero que anda apressado na beira mar ou correndo, a fazer fé no povo que lhe elegeu. Cícero precisa fazer bonito, mais do que nunca.

O apelido de caboclinho, que nunca o chamei assim, vem da multidão. Trabalhei em suas duas gestões na Prefeitura ( na assessoria de imprensa) e sua experiência, cujo futuro já prometia, também há de fazer pela cultura, coisa que poucos fizeram, assunto que nunca interessa aos políticos.

E qual é o novo Cícero? É um homem com mais experiência, calejado e toda a gente o sabe, dedicado ao trabalho, às novas tecnologias, religioso intensamente, um homem numa roda-viva, mas que não olha para trás.

Quanto ao conteúdo é um homem que se expressa bem, cuidadoso, atencioso, sabe falar, combater e sabe ouvir, como quem anota tudo, para depois argumentar.

Foi Cícero Lucena quem fez o replantio das Palmeiras Imperiais da Avenida Epitácio Pessoa, que cresceram e ilustram ainda mais o cartão postal.

Cícero Lucena é a águia de Jatobá, cidade em que nascemos. Quando eu era garoto, e ele um garotão, passou em nossa calçada e me mostrou um gravador, que eu nunca tinha visto. Gravei a cena.

João Pessoa foi contemplada com a vitória de Cicero Lucena e todos nós ganhamos a eleição.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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