João Pessoa, 16 de maio de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Prefeitura Municipal de Bayeux, através da Secretaria de Trabalho e Ação Social em parceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), realizará, nesta sexta-feira (17), uma série de ações para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Os eventos terão início por volta das 8h, em frente ao Paço Municipal, localizado na avenida Liberdade, no Centro.
Serão promovidas palestras sobre a importância das pessoas denunciarem os casos de abusos contra crianças e adolescentes. No local, ainda haverá uma unidade móvel de saúde com profissionais para aferição de pressão arterial, testes de glicemia, entre outros serviços básicos.
Também haverá apresentações culturais promovidas pelas crianças assistidas pelo “Lar Fabiano de Cristo” e pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), além da entrega de materiais educativos com orientações para crianças, pais e responsáveis sobre o “Disque 100”, importante ferramenta de denúncia contra maus tratos a crianças e adolescentes.
De acordo com a coordenadora do Creas, Solange Pacheco, as ações têm o objetivo é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade bayeuxense a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.
“Estas ações visam atingir o maior número de pessoas possível. É importante que a sociedade entre nessa luta junto conosco, pois, milhares de crianças são diariamente abusadas sexualmente no país e, infelizmente, aqui em nosso município não é diferente. Essa é uma luta de todos, afinal, todo cidadão tem o direito de desenvolver a sua sexualidade de forma segura, livre de qualquer trauma”, explica.
Mobilização nacional
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído por meio da Lei Federal 9.970, sancionada no ano 2000. O dia 18 de maio foi escolhido por ter sido a data do “Caso Araceli”, crime bárbaro que chocou todo o país, no ano de 1973.
“Araceli” era o nome de uma criança de apenas oito anos de idade, que foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta de Vitória (ES). Apesar da natureza hedionda, o crime está impune até os dias de hoje.
Assessoria de Imprensa
BOLETIM DA REDAÇÃO - 27/08/2025