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PMJP contratará estudo para avaliar ações contra erosão na Barreira do Cabo Branco

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publicado em 16/12/2025 ás 16h48
atualizado em 16/12/2025 ás 17h53
Barreira do Cabo Branco

A Prefeitura de João Pessoa publicou um novo edital de licitação, nessa segunda-feira (15), para realização de estudos que visam recuperar e estabilizar a Barreira do Cabo Branco, em João Pessoa. A falésia passa por um processo de erosão provocado pela força das ondas do mar.

A empresa vencedora da licitação deverá desenvolver vistorias e relatórios técnicos de conhecimentos; estudos geomorfológico, multitemporal, morfodinâmico, dos processos erosivos, perfil compartimentação geomorfológica, pluviosidade e taxa de recuo e mapa de risco da falésia, além de avaliações do ecossistema do local.

“A Barreira do Cabo Branco já tem uma proteção lá no seu sopé que retém a força do mar através de um enrocamento que foi aplicado ali em todo o entorno da barreira. E o que nós estamos buscando agora é fazer um diagnóstico da estabilidade da Barreira do Cabo Branco. Então essa contratação visa exatamente buscar esse diagnóstico para que possa se aplicar soluções. E esse estudo vai em busca disso, soluções de proteção da face da barreira. É um estudo que se atém apenas à parte continental, uma vez que o Preamar está estudando a parte marinha”, explicou o secretário executivo de Infraestrutura de João Pessoa, Luciano Pereira, em entrevista ao Programa Hora H, da Rede Mais e Rádio POP FM 89.3.

O prazo para execução do estudo é de um ano, contando a partir da assinatura da ordem de serviço e podendo ser prorrogado por mais seis meses.

A avaliação do ecossistema da Barreira do Cabo Branco deverá fazer o levantamento e análise integrada dos componentes ambientais e ecológicos que influenciam a estabilidade e a sustentabilidade da área, considerando:

Caracterização geomorfológica e erosiva: identificação dos processos de retrogradação da escarpa, colapso gravitacional e dinâmica de deposição de tálus, com base em levantamentos fotogramétricos e geomecânicos;

Estratigrafia e geologia local: análise da Formação Barreiras, incluindo composição sedimentológica, crostas lateríticas e depósitos fluviais e eólicos, que condicionam a fragilidade do talude;

Cobertura vegetal e biodiversidade: inventário da vegetação nativa presente no topo e nas encostas, com identificação de espécies de importância ecológica para estabilização  do solo e proteção contra erosão;

Influência antrópica: avaliação dos impactos de impermeabilização do topo (vias asfaltadas, edificações) e das intervenções já realizadas na base (enrocamentos, obras de contenção), considerando seus efeitos sobre a dinâmica natural;

Interação marinha e atmosférica: análise da ação das marés, ondas, ventos e chuvas intensas sobre a falésia, correlacionando com os processos erosivos acelerados.

No documento, a Prefeitura esclarece que “o objetivo [do estudo] é fornecer subsídios técnicos para que o projeto básico contemple soluções de engenharia que sejam ambientalmente adequadas, sustentáveis e compatíveis com a preservação do ecossistema costeiro”.

Gabriel Albuquerque – MaisPB

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