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Hoje começo com um desafio: qual o melhor palíndromo do mundo? Até o final desta cronica, você não descobrirá. A resposta virá no final, mas vamos a alguns casos clássicos de palíndromos, tipo “Roma é amor” Como não se encantar com beleza simétrica dos palíndromos? ”A torre da derrota”, “O lobo o bolo”, “o galo ama o lago”, “Me vê se a panela da moça é de aço, Madalena Paes, e vem”, “seco de raiva, coloco no colo caviar e doces”, “e até o Papa poeta é”, “a Rita, sobre vovô, verbos atira”, “a cara rajada da jararaca”, “a grama é amarga. Tem exemplo de palavras( ovo, asa, saias, arara), frases curtas e frases longuíssimas. Tem até música clássica, acredita? Existe uma palavra filandesa também, “Saippuakivikauppias” que é o palíndromo mais longo em uso real do mundo, significando “vendedor de pedra-sabão” ou “comerciante de soda cáustica”. Tem um clássico que meu amigo Wainer Roque vivia declamando na infância e acho que por conta dele fiz uma viagem para esse país e cumpri o palíndromo lá: “Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos”, viu? Freud explica! Aibofobia é um palíndromo que ironicamente significa medo de palíndromos, graças a Deus eu não tenho – risos do autor. Acho bacana, não quem é, mas a palavra “omissíssimo”, o maior palíndromo da língua portuguesa, que não é o melhor, mais simples e preciso: rir! Rir é o melhor palíndromo, é o melhor remédio e é de graça!
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NA PARAÍBA - 05/12/2025