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O ex-deputado federal Major Fábio (Novo), apostou, em entrevista ao Programa Hora H, da TV Norte Paraíba, nesta segunda-feira (29), que vai ser a “segunda opção” para o Senado dos eleitores bolsonaristas da Paraíba, compondo dupla com o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL), que, ao seu ver, deve ser o mais votado. Fábio pontuou, inclusive, que o partido Novo “acredita muito” nessa possibilidade.
“Quero estar na chapa de Efraim e Marcelo Queiroga. A direita tem força para eleger senador aqui. Eu estou apostando que vou ser a segunda opção no coração das pessoas. A gente está acreditando muito nessa opção. As pessoas sabem qual é a nossa principal bandeira, que é a segurança pública”, afirmou o major.
Questionado se teme concorrer ao Senado Federal com os ‘gigantes’ na disputa, a exemplo do governador João Azevêdo (PSB) e do prefeito de Patos Nabor Wanderley (Republicanos), Major Fábio disse que já conseguiu ser bem votado para deputado federal sem o apoio de prefeitos e vereadores, minimizando o leque de aliados dos concorrentes.
“De jeito nenhum, eu fui o terceiro mais votado para federal aqui em João Pessoa e foi sem nenhum vereador, sem nenhum prefeito”, respondeu.
Formação da chapa da direita na Paraíba
Major Fábio defendeu que não “cabe uma candidatura da esquerda” na chapa da direita no estado ao comentar a relação dos senadores Efraim Filho (União Brasil) e Veneziano Vital (MDB). Para o major, não há reciprocidade na “paquera” de Efraim com Veneziano.
“Eu quero ser candidato. O discurso de Marcelo, o discurso de Efraim não cabe uma candidatura de esquerda nessa chapa. O discurso da direita paraibana não aceita. O próprio Veneziano não aceita a paquera. Não existe você paquerando alguém que não quer nada. Você está jogando mensagem para um cara que diz publicamente a Efraim ‘eu respeito vocês, mas quero vocês lá e eu aqui'”, analisou o major.
Cenário nacional
Em relação ao cenário nacional, Major Fábio mostrou simpatia ao nome do governador de Minas Gerais e seu correligionário, Romeu Zema. No entanto, pregou a união da sigla com políticos da direita, caso Zema não avance para o segundo turno.
“O nosso partido tem um pré-candidato, Romeu Zema. A gente tem nomes fortes, tem Van Huttem, Deltan [Dallagnol]. Eu sou de direita, Romeu Zema é de direita, provavelmente no segundo turno nós vamos estar com a direita”.
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BOLETIM DA REDAÇÃO - 26/09/2025