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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Todo mundo querendo meter a mão

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publicado em 02/09/2025 ás 07h00
atualizado em 02/09/2025 ás 08h40

O sujeito (cérebro de menos), (literatura fora de si) ou algo difícil de se pronunciar, está em toda parte.  Usa o discurso da sacanagem,  diante da civilidade e só falta pensar nas tentativas de colocar a pasta de dente de volta no tubo.

Se há um gesto positivo claro e concreto viralizado, o sujeito conformado é a percepção da entropia: o papel rasgado não volta a ficar original. Já foi. É aquela história da medida da energia não disponível para a realização de um trabalho. Breu.

Milhares de bandidos no Brasil, inimigos do pais, mentirosos, saúde em jogo.

A civilidade foi rompida de fato em 1964 e eu tinha 4 anos. Não esperem que ninguém mais leve governo ou instituição a sério.  Forças propulsoras da criatividade totalmente zeradas

Pegaram o Hytalo dos Santos para Cristo – pedradas, bode expiatório, merda no ventilador –  são coisas do automatismo das convenções. Ou  (ou “vício de direção”)

Golpe quer dizer isto: não poder confiar mais no país.

Pois é, quem tá vivo sempre sai da sombra.

A civilidade rompida voltou-se para a vida civil, para clubes de serviço e agremiações com trabalhos de caridade, como igrejas, ocupações privadas, casas de swing, cassinos clandestinos, quadrilhas, CPIs mentirosas e algum espaço público tutelado pelo Estado (escolas, partidos, instituições). Mas nunca recuperou a fé no espaço tutelado, sem dar brecha. Adeus.

Uma antiga propaganda de TV dizia assim: “Existem mil maneiras de preparar Neston, invente a sua”

Daí é sempre muito chato ouvir que o brasileiro é isso ou aquilo. O brasileiro faz isso ou aquilo, acredita nisto ou naquilo, mas o que ele é não esgota a estrutura social, uma estrutura que vive ainda em recuperação do último grande rompimento de civilidade. Pow!

Já foram aí muitos parágrafos, hora de reclamar de alguma coisa.

Kapetadas

1 – Tem como não se apaixonar, pelo Brasil?

2 – Hoje a aula serão de concordância verbal.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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