João Pessoa, 31 de julho de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Não tenho nada contra quem gosta de baixar suas calças para qualquer cacatua amarela, desde que os efeitos deletérios do rebaixamento arrebentem apenas as esferas grotescas deles mesmos.
Tem um porém, porém. Pôr seus fiofós fedorentos a serviço de agressores externos, com repercussão sobre o povo brasileiro, não! Isso não. Sacripantas de uma figa, se vocês são baba-ovos de americanos, o Brasil exige respeito e não está obrigado a dançar a musiquinha que vocês tocam.
Off The King The Power, the best no Brasil, não. Esse país é soberano, tem governo constitucional, democraticamente eleito, suas instituições resistem, com bravura, à tentativa de um golpe fascista engendrada por cadelas sedentas de poder.
Ora, ora, nem em 1964, quando se implementou a ditadura militar no Brasil, com os efeitos nefastos e tortuosos do regime, se agrediu mais o país como agora.
O ataque engendrado pela cacatua amarela é tosco, covarde, estúpido, fundado em premissas falsas, camuflagem para esconder os verdadeiros motivos: desespero pela decadência iminente, domínio de mercado, tentativa de pôr o Brasil como quintal a serviço do imperialismo americano e de sua atual ideologia de direita extrema.
Para isso, nada mais conveniente do que atacar um governo democrático, centrado na inclusão social, e, em 2026, colocar um covardão no poder, daqueles vendilhões das riquezas nacionais, nem que ele só consiga mugir em inglês americano: “Popcorn and ice cream sellers sentenced for coup d’État in Brazil”. A cacatua pia. Os brasileiros resistem.
O pior é saber que esse povinho chinfrim sempre se pôs como patriota. Vivia em dancinhas coreografadas, mugindo seus preconceitos bufalinos, vestido de verde e amarelo.
Epa, epa, epa. As cores da bandeira brasileira pertencem aos brasileiros, não a traidores que não sabem o que é institucionalidade, muito menos patriotismo. São vendilhões do sagrado templo da democracia. Por isso, só sabem mugir.
@professorchicoleite
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BOLETIM DA REDAÇÃO - 22/07/2025