João Pessoa, 19 de outubro de 2014 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Seis soldados egípcios foram mortos por uma bomba detonada por controle remoto na península do Sinai, no Egito, neste domingo, afirmou o Exército em um comunicado.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, que também feriu cinco soldados. A bomba explodiu quando uma patrulha responsável por proteger um duto de gás natural passou pelo local, disseram fontes de segurança.
A explosão ocorreu a sudoeste da capital provincial, Al-Arish, onde dois policiais foram mortos quando sua patrulha foi atingida por uma granada há três dias.
As forças de segurança enfrentam uma insurgência jihadista que já matou centenas de soldados e policiais desde que o Exército derrubou o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, no ano passado após protestos contra seu governo.
A maioria dos ataques foi na península do Sinai, que faz fronteira com Israel e a Faixa de Gaza.
Autoridades de segurança dizem que militantes baseados no Sinai são inspirados pelo Estado Islâmico, o ramo da Al Qaeda que controla partes do Iraque e da Síria e que quer redesenhar o mapa do Oriente Médio.
Um comandante sênior da Ansar al-Bayt Maqdis, o grupo jihadista mais mortal do Egito, disse à Reuters que o Estado Islâmico aconselhou seu movimento sobre como operar de forma mais eficaz.
Reuters
NA ONU - 23/09/2025