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Hugo nega “traição” do Senado após arquivamento da PEC da Blindagem

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publicado em 25/09/2025 ás 15h23
Hugo Motta (Republicanos), presidente Câmara dos Deputados (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta quinta-feira (25) que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), apenas exerceu sua função ao barrar a chamada PEC da Blindagem.

Segundo Motta, não há motivo para falar em traição, já que a divergência entre as duas Casas é algo comum no processo legislativo.

“Não tem sentimento de traição nenhum, até porque nós temos a condição de saber que não obrigatoriamente uma Casa tem que concordar 100% com aquilo que a outra aprova. Já tivemos vários episódios em que o Senado discorda da Câmara, a Câmara discorda do Senado e isso é natural da democracia e do funcionamento do Congresso Nacional Brasileiro”, afirmou Motta.

Apesar de reconhecer que Alcolumbre tinha pleno conhecimento da proposta aprovada pelos deputados, o presidente da Câmara afirmou que a decisão dos senadores deve ser respeitada.

“Nós temos dialogado muito, não só com o Senado, mas com os demais Poderes, com o Poder Judiciário com o Poder Executivo. É dessa forma que nós vamos seguir trabalhando. Penso que a Câmara tem a sua independência, tem o seu protagonismo, e nós vamos no dia a dia construindo, de acordo com cada assunto, o diálogo que for necessário para que as Casas possam estar interagindo sobre aquilo que interessa à população brasileira”, disse Motta.

A repercussão da rejeição no Senado foi interpretada como uma derrota para a Câmara diante da opinião pública, mas Motta minimizou o episódio e descartou que isso inviabilize outras propostas polêmicas, como o PL da Dosimetria.

Apesar disso, o deputado destacou que Alcolumbre sabia sobre a proposta: “O Senado estava sim atento às movimentações da Câmara sobre esse tema, mas o Senado se posicionou. Bola pra frente, a Câmara cumpriu seu papel aprovou a PEC, o Senado entendeu que a PEC não deveria seguir. Nós temos um sistema bicameral, e cabe a nós respeitar a posição do Senado”, disse o presidente da Câmara.

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