João Pessoa, 25 de março de 2013 | --ºC / --ºC
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A seleção brasileira entrará em campo nesta segunda-feira (25), no estádio Stamford Bridge, para enfrentar a seleção russa, em mais um capítulo da busca de Luiz Felipe Scolari para encontrar a melhor formação para sua equipe, em seu terceiro amistoso como técnico, em sua segunda passagem pela equipe nacional.
Para a partida de amanhã, Felipão deve realizar três mexidas na equipe, mudando inclusive sua estrutura tática. Assim os três atacantes e devem dar lugar aos dois armadores. Para isso, Hulk, único jogador convocado que atua na Rússia, no Zenit São Petesburgo, deixa a equipe e Kaká ganha. As outras alterações deverão ser as saídas de Dante e Filipe Luís, para as entradas de Thiago Silva e Marcelo. Na marcação, seguem Fernando e Hernanes como os homens de confiança do técnico. Mais a frente, Neymar e Fred terão nova oportunidade como dupla de ataque.
A seleção russa, por sua vez, desembarcará em Londres estando em situação confortável nas Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2014, mesmo com o adiamento da partida que deveria ter acontecido na sexta-feira (22), em Belfast, contra a Irlanda do Norte, devido a forte nevasca que atinge o país. No grupo F da competição, em quatro jogos os russos conquistaram quatro vitórias e estão na liderança com quatro pontos de vantagem para israelenses e portugueses, que empataram em 3 a 3. Mesmo se tratando de um amistoso, o técnico Fabio Capello fechou o treino realizado hoje em Stamford Bridge e não divulgou a escalação para o jogo.
Nos dois jogos anteriores do Brasil, contra Inglaterra e Itália, a vitória não veio. Na última sexta-feira (22), os pentacampeões mundiais empataram com a ‘Squadra Azzurra’ em 2 a 2, em jogos de tempos distintos, quando a canário abriu a vantagem de dois gols nos primeiros 45 minutos, mas sofreu o empate no etapa complementar.
A partida vale ainda para a defesa de uma hegemonia brasileira, que, com sua seleção principal nunca perderam nem para a extinta União Soviética ou para a Rússia. Ao todo, foram 10 jogos, com oito vitórias e dois empates. O último duelo aconteceu em 2006, em Moscou, e terminou 1 a 0 para o Brasil, com gol de Ronaldo.
Uma das mais doloridas derrotas na história olímpica do país está fora desta lista, por não se tratar, para a Fifa, um jogo de seleção principal. Em 1988, Brasil e União Soviética empataram na final dos Jogos de Seul, com gols de Romário e Dobrovolski, mas na prorrogação Savitchev garantiu a vitória do país do Leste Europeu.
O palco da partida desta segunda-feira (25), não é um local habitual para a realização de partidas envolvendo seleções. Até hoje, foram cinco jogos, o primeiro em 1909, envolvendo uma seleção amadora da Inglaterra contra a Holanda, que terminou 9 a 1 para os donos da casa. A seleção inglesa principal ainda jogou no estádio por mais quatro vezes, vencendo todas. Escócia, País de Gales, Áustria e Suíça caíram em Stamford Bridge, que pertence ao Chelsea, clube presidido pelo russo Roman Abramovich. O último destes duelos, contra os suíços, aconteceu em 1949.
R7
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