João Pessoa, 18 de setembro de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
MAISTV

Vereadores sugerem escola cívico-militar

Comentários: 0
publicado em 18/09/2019 às 12h28
atualizado em 18/09/2019 às 11h34
Vereador Bosquinho (PSC)

Os vereadores da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) apresentaram, na manhã desta quarta-feira (18), um requerimento a ser encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro, para que o governo federal insira o município no Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Apenas três parlamentares não assinaram o requerimento.

O vereador Bosquinho (PSC) foi o autor da matéria, chegando a propor o espaço físico para a implantação dessa unidade de ensino. “Que o antigo prédio do Caic, que fica instalado no bairro de Mangabeira, e que hoje está abandonado há vários anos, possa se transformar em uma escola cívico-militar”, sugeriu o parlamentar, disse.

Contrassenso

O requerimento não teve a assinatura de três vereadores: Tibério Limeira (PSB), Sandra Marrocos (PSB) e Marcos Henriques (PT). Marcos considera a proposta do governo federal como “contrassenso”, por cortar verbas para universidades federais mas ter recursos para implantar o novo modelo de educação.

“Não adianta você cobrir um santo e descobrir outro. Hoje, ele [o presidente Jair Bolsonaro] cortou verbas das universidades por que não tem dinheiro para a educação. Como é que você vai fazer uma nova estrutura quando você corta verbas? […] Eu acho que isso é um contrassenso”, criticou.

O programa

A Paraíba e as demais unidades federativas têm até 27 de setembro para indicar duas escolas que poderão receber o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, em formato piloto, já no primeiro semestre letivo de 2020. A adesão ao programa é voluntária.

Conforme o Ministério da Educação, este modelo de escola tem o objetivo de promover a melhoria na qualidade da educação básica do país e terá um ambiente de parceria entre gestores, professores, militares e estudantes.

Entre as premissas dos programas estão a contribuição para a melhoria do ambiente dos profissionais de educação e para a redução dos índices de violência, da evasão, da repetência e do abandono escolar.

Confira:

Bruno Marinho e Maurílio Júnior – MaisPB

Leia Também