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Filha de Fernanda Young relembra momentos da mãe: “Estamos bem”

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publicado em 30/08/2019 ás 15h47
atualizado em 30/08/2019 ás 15h53

A escritora Fernanda Young faleceu no último domingo (25) e sua filha, Estela May, já relembra momentos vividos com a mãe. Nas redes sociais, ela disse estar bem e ressaltou características da mãe.

“Mamãe era obcecada por chiclete Bubbaloo (não só Bubbaloo, balas em geral). Tinha sempre um Neosoro (Julinho, para íntimos) no bolso. Falava inglês com um sotaque russo (e ficava brava quando a gente ria). Me ensinou disciplina. Me ensinou que excentricidade é legal. Me ensinou seus truques pra sair bem em foto (por mais que eu ainda tenha que treinar). Me ensinou que biscoito maisena com uma camada fina de manteiga é a coisa mais deliciosa que existe. Me ensinou ética, higiene, gentileza. Me ensinou saudade”, escreveu.

A moça ainda lembra detalhes da história de Fernanda, mas garante que algumas mereciam um livro.  “Algumas coisas eram extremamente ela: os áudios longos, o jeito que ela sorria quando eu dizia que ela tava bonita, as milhares de histórias doidas (como aquela vez em que ela mordeu a orelha de um garoto fora), as suas reações de cinema mudo – eu teria que escrever um mega livrão enorme (e isso fica pra outra hora)”, disse.

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mamãe era obcecada por chiclete bubbaloo (não só bubbaloo, balas em geral. os chicletes e balas mais barra pesada que cê pode imaginar). era bilionária de ideias (boas, ruins, impossíveis). tinha sempre um neosoro (julinho, para íntimos) no bolso. falava inglês com um sotaque russo (e ficava brava quando a gente ria). me ensinou disciplina. me ensinou que excentricidade é legal. me ensinou seus truques pra sair bem em foto (por mais que eu ainda tenha que treinar). me ensinou que biscoito maisena com uma camada fina de manteiga é a coisa mais deliciosa que existe. me ensinou ética, higiene, gentileza. me ensinou saudade. algumas coisas eram extremamente ela: os áudios longos, o jeito que ela sorria quando eu dizia que ela tava bonita, as milhares de histórias doidas (como aquela vez que ela mordeu a orelha de um garoto fora), as suas reações de cinema mudo – eu teria que escrever um mega livrão enorme (e isso fica pra outra hora). na falta de um final de texto feliz e sutilmente esperançoso, três coisas que já pensei em lhe contar: eu oficialmente passei a discordar que o mick jagger era o homem mais bonito do mundo, porque ontem vi um filme com o elliott gould. eu peguei seu anel emprestado. estamos bem. (aqui, achei)

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