João Pessoa, 07 de agosto de 2013 | --ºC / --ºC
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Já foi trocado a guarda que faz a segurança do juiz José Edvaldo Albuquerque de Lima, preso durante a Operação Astringere. Dois policiais militares continuam vigiando o magistrado na enfermaria do hospital Samaritano em João Pessoa. Os policiais serão trocados a cada 12 horas de permanência de José Edvaldo no hospital e a responsabilidade da vigilância é do Primeiro Batalhão da Polícia Militar O médico responsável pelo paciente irá fazer uma nova avaliação do estado de saúde dele ainda hoje (7) a noite.
Segundo informações do Samaritano, José Edvaldo deu entrada no hospital bastante debilitado, com a taxa de açúcar no sangue baixa e com a pressão alta. Diabético e hipertenso, o juiz estaria sem se alimentar corretamente.
José Edvaldo teria começado uma greve de fome na prisão e afirmando que pretende ficar sem se alimentar até que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) faça uma correição em todos os processos julgados por ele.
Durante a Operação Astringere, dez pessoas em João Pessoa e Brasília suspeitas de participar de um esquema que “fabricava” astreintes, multas em dinheiro definidas pelo magistrado para que pessoa ou empresa citada em um processo cumpra uma ordem judicial. A Operação foi deflagrada após solicitação da Justiça Estadual.
Segundo as investigações, o juiz José Edvaldo favorecia os advogados liberando alvarás com rapidez e definindo multas em dinheiro para aqueles que não cumpriam a ordem, segundo a PF.
MaisPB
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