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VIGIADO

Dois policiais fazem guarda de juiz preso que está hospitalizado em João Pessoa

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publicado em 07/08/2013 ás 19h29

 Já foi trocado a guarda que faz a segurança do juiz José Edvaldo Albuquerque de Lima, preso durante a Operação Astringere. Dois policiais militares continuam vigiando o magistrado na enfermaria do hospital Samaritano em João Pessoa. Os policiais serão trocados a cada 12 horas de permanência de José Edvaldo no hospital e a responsabilidade da vigilância é do Primeiro Batalhão da Polícia Militar O médico responsável pelo paciente irá fazer uma nova avaliação do estado de saúde dele ainda hoje (7) a noite.

Segundo informações do Samaritano, José Edvaldo deu entrada no hospital bastante debilitado, com a taxa de açúcar no sangue baixa e com a pressão alta. Diabético e hipertenso, o juiz estaria sem se alimentar corretamente.

José Edvaldo teria começado uma greve de fome na prisão e afirmando que pretende ficar sem se alimentar até que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) faça uma correição em todos os processos julgados por ele.

Durante a Operação Astringere, dez pessoas em João Pessoa e Brasília suspeitas de participar de um esquema que “fabricava” astreintes, multas em dinheiro definidas pelo magistrado para que pessoa ou empresa citada em um processo cumpra uma ordem judicial. A Operação foi deflagrada após solicitação da Justiça Estadual.

Segundo as investigações, o juiz José Edvaldo favorecia os advogados liberando alvarás com rapidez e definindo multas em dinheiro para aqueles que não cumpriam a ordem, segundo a PF.

MaisPB

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