João Pessoa, 18 de setembro de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Rússia vai apresentar ao Conselho de Segurança da ONU as informações que recebeu do governo sírio e que provariam que armas químicas foram usadas por rebeldes, e não pelo regime de Assad, nos subúrbios de Damasco, segundo o chanceler russo Sergei Lavrov, citado por agências russas nesta quarta-feira (18).
As provas foram entregues pelo regime sírio ao governo da Rússia.
"Os dados correspondentes foram enviados à parte russa. Nos disseram que há provas de que os rebeldes estão envolvidos no ataque químico", afirmou o vice-chanceler russo, Sergei Riabkov, citado pelas agências russas depois de uma reunião na terça-feira com o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid al-Muallem.
A Rússia expressou diversas vezes a suspeita de que o ataque químico foi uma "provocação" planejada pelos rebeldes, com o objetivo de estimular uma intervenção militar internacional no país.
Riabkov chamou de "parcial" o relatório dos inspetores da ONU sobre o ataque, publicado esta semana.
"Estamos decepcionados com o enfoque da secretaria da ONU e dos inspetores da ONU que estavam na Síria, que prepararam seu relatório de forma seletiva e incompleta, sem levar em consideração elementos que havíamos destacado repetidas vezes", afirmou.
"Sem uma visão completa o caráter das conclusões só pode ser descrito como politizado, parcial e unilateral", disse.
G1
ZONA AZUL - 22/09/2025