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Uma ponte sobre o abismo

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publicado em 27/11/2017 às 14h46

“Uma ponte sobre o abismo” corresponde aotítulo de um  texto produzido  em janeiro de 2005 pelo renomado e inesquecível paraibano Ronald Queiroz que, em outubro de 2006, foi chamado aos céus para de lá mais irradiar suas ideias sobre  pontes facilitadoras do desenvolvimento da Paraíba e, consequentemente,  para a melhoria da qualidade de vida de nossa gente.

Aquele título também é o do livro que, por iniciativa da família de Ronald Queiroz, foi lançado em julho de 2016 pela Designare Editora e está composto por uma coletânea de artigos que esse extraordinário economista escreveu,tratando desde “Desenvolvimento: a integração em perspectiva”, passando por “Ciência e desertificação”, “Cenário emprego e renda”, “Os enfoques da dependência”, “Nordeste: por uma estratégia regional”, “A presença de Celso Furtado na Paraíba”, “O lugar da Democracia”, “A indústria no desenvolvimento local”, até “Primícias de um jornalismo crítico”, “Burocracia e sobrevivência”, “O legado de Dom José” etc etc.

Quem melhor pode mais dizer – e obviamente só bem dizer – sobre a competência profissional de Ronald Queiroz são outros renomados paraibanos como José de Oliveira Costa, Antonio Augusto de Almeida, Martinho Moreira Franco, Gonzaga Rodrigues, entre outros, porquanto são pessoas que tiveram convivência bem mais próxima com aquele patoense nascido em 1932 e que em 1947 transferiu-se para João Pessoa a fim de estudar no Liceu Paraibano.

Ronald Queiroz, lembramo-nos bem, era “a cara” do órgão que à época tanto atuou e tanto fez em favor da Paraíba, isto no Governo Pedro Gondim: chamava-se CED (Conselho Estadual de Desenvolvimento), cabeça do sistema estadual de planejamento e no qual Ronald ocupava a função de secretário executivo, em razão do que tambémtinha assento no Conselho Deliberativo da SUDENE como representante do Governo do Estado.

Neste livro “Uma ponte sobre o abismo” não só constam artigos. Nele também há uma rica entrevista de Ronald Queiroz concedida em abril de 2005. Em um dos trechos, face ao questionamento “Mas a urbanização não é hoje o pecado do Brasil?”, respondeu: – “É o pecado de todo o mundo em desenvolvimento. Industrialização e urbanização andam associadas. Enfim, a sede da indústria é urbana por excelência”.

Este livro precisa ser lido erelido principalmente por nossas lideranças políticas.

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