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A incompreendida proposta de Marcos

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publicado em 22/11/2017 às 09h10

Nestes dias um dos temas bem discutidos nos bate-papos sobretudo das pessoas ligadas à política partidária foi a sugestão levantada pelo vereador Marcos Vinicius, presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, no sentido de que – sem que com estas palavras tenha explicitado – houvesse um acordo entre as grandes lideranças paraibanas com vistas a que para o período 2019/2022 pudéssemos contar com um governo de coalizão, o que significaria uma aliança interpartidária para eleger em 2018 um candidato que (re)una os partidos em favor de um “projeto de Estado”.

Marcos Vinícius recebeu “tiros de todos os lados”… lados partidários, uns reclamando de que seria uma demonstração de fragilidade, outros declarando oportunismo. No entanto, entre aquelas pessoas “políticas sem partido”, pessoas que reclamam que o partidarismo radical esquece favorecer a coletividade e foca só na conquista do poder, entre tais pessoas a sugestão de Marcos soou positivamente por suas argumentações de que “eleições de dois em dois anos prejudicam o Estado” e de que “precisamos deixar nossas vaidades e pensarmos em um projeto de Estado”.

Nos bate-papos dessas pessoas “políticas sem partidos” até houve lembranças quanto ao comecinho dos anos 80, quando aqui também se levantou a sugestão de uma coalização em torno do nome do economista Celso Furtado para governador. Daí, nesses mesmos bate-papos surgiram ponderações tipos: – “Em uma coalização, teria que se buscar um nome hoje sem qualquer vínculo partidário para poder unir os partidos”; “Qual nome teríamos?”;  “Existe, sim, e que fique comprometido a só filiar-se a algum partido pelo período governamental e sem reivindicar reeleição!”; “Um exemplo de nome assim é o do atual presidente do TCE… e tem outros!”.

Seria desta forma a ideia de Marcos Vinícius?!…

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