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José Gonzaga Sobrinho, mais conhecido como Deca do Atacadão é um empresário e político brasileiro, atualmente é senador da República e filiado ao PSDB. Foi eleito em 2010, ao lado senador Cássio Cunha Lima (PSDB) como primeiro-suplente. Em setembro de 2016, após o pedido de licença do titular, o senador Deca tomou posse no Senado Federal.

O Brasil não está parado

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publicado em 17/12/2016 às 11h36

O pacote econômico que o Governo Michel Temer desembrulhou nesta quinta-feira 15 para os brasileiros sinaliza, de forma firme e proativa, que o País está disposto (e motivado) a reagir à crise econômica.

A nação, definitivamente, não está parada.

As medidas que estimulam o crédito e o consumo, desonerando o setor produtivo e reduzindo o endividamento dos trabalhadores, não poderiam, aliás, chegar em melhor hora.

Não só porque atacam a burocracia e dá oxigênio novo ao empreendedor endividado, além de aliviar a carga do trabalhador (igualmente sufocado pela recessão), mas também porque ocupa espaço numa pauta nacional que vinha priorizando as rinhas políticas e os abalos institucionais.

Uma pauta que, como costumamos dizer em bom “paraibanês”, não enche barriga de ninguém.

A mesa brasileira aguardava uma atitude positiva; ansiava por um gesto que viabilizasse fartá-la de pão e não mais de contendas.

E o Governo Temer respondeu. O pacote microeconômico é gesto eloquente e contundente nesta direção.

Mais do que propostas, o Planalto mostrou atitude.

As ações anunciadas em cadeia nacional, com potencial para aumentar a produtividade das empresas, estimulando o nível de atividade econômica e, por tabela, viabilizar a geração de emprego, são – sem tirar nem pôr – a síntese das medidas que o ministro Henrique Meirelles havia apresentado no dia anterior à bancada tucana.

Eu também estava lá e posso atestar que o ministro Meirelles e sua equipe estão confiantes de que o País colherá bons frutos, a partir destas interferências, ao longo de 2017.

As medidas, que vinham sendo elaborado há pelo menos dois meses, atacam de fato grandes gargalos nacionais – dos quais destaco, sem titubear, a burocratização dos pagamentos trabalhistas, acesso ao crédito e ao mercado exterior.

E as ações complementares – tais como o aumento da remuneração do FGTS e o uso de parte dessa “poupança” funcional para quitação de débitos – certamente cairão como um refrigério nos orçamentos domésticos dos trabalhadores.

Aliviados da carga pesada das dívidas, recuperarão o poder de consumo – gerando efeito cascata positivo sobre o comércio.

As perspectivas futuras são, de fato, animadoras

Desde já, porém, o simbolismo desse pacote econômico fala muito alto:

Diz não apenas que o Brasil não parou. Mas que os brasileiros podem  fazer projeções mais promissoras para este 2017 que está chegando.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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