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Pelo menos treze soldados e um general ucraniano morreram nesta quinta-feira na queda de um helicóptero derrubado nos arredores de Slaviansk, no leste da Ucrânia, afirmou Olexander Turchinov, presidente interino.
“Hoje recebi informação de Slaviansk de que terroristas derrubaram nosso helicóptero que levava soldados. Quatorze militares morreram, incluído o general Kulchitski”, afirmou Turchinov à imprensa local. As forças de segurança ucranianas ofereceram abrir um corredor humanitário para evacuar os civis da cidade de Slaviansk, que tem sido cenário de duros combates. Já é o quarto helicóptero do Exército ucraniano que a milícia pró-Rússia conseguiu abater desde o início da operação militar, no começo de maio.
“As duas partes do conflito devem chegar a um acordo para os refugiados. A direção da operação antiterrorista [como o governo de Kiev chama a ofensiva militar] está disposta a atuar para a evacuação dos civis pacíficos de Slaviansk”, disse Vladislav Selezniov, porta-voz do governo ucraniano. Segundo denunciam os rebeldes, as forças ucranianas atacaram nesta quinta-feira usando aviões e lançadores terrestres de mísseis. Além de Slaviansk, a cidade de Kramatorsk também sofreu ataques em posições controladas por milícias separatistas pró-Rússia. Ambos os municípios ficam na região de Donetsk.
De acordo com a rede americana CNN, dos 40 separatistas mortos nesta segunda em combates no aeroporto de Donetsk, capital da região homônima, pelo menos 33 são cidadãos russos. A informação confirma suspeitas do governo ucraniano, que afirmava haver mercenários russos infiltrados entre os rebeldes separatistas do leste e sudeste do país.
Reféns – O líder dos separatistas de Slaviansk confirmou nesta quinta que suas forças prenderam quatro observadores da Organização para a Segurança e Cooperação a Europa (OSCE), desaparecidos desde segunda-feira. "O grupo que desapareceu no sul de Donetsk tem quatro pessoas. Sabemos onde estão, estão sãos e salvos", afirmou à agência Interfax Viatcheslav Ponomarev, o "prefeito" autoproclamado de Slaviansk.
De acordo com a agência russa Interfax, o líder pró-Moscou suspeitou que os quatro observadores poderiam ser espiões. A OSCE, com sede em Viena, anunciou na terça que havia perdido o contato com uma equipe de quatro observadores — um dinamarquês, um estoniano, um turco e um suíço. O presidente em exercício da OSCE, Didier Burkhalter, qualificou a detenção dos observadores de "ato de sabotagem" e exigiu a "libertação imediata e sem condições".
Veja com agências EFE e Reuters
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