Morte de bebê foi causada por pancadas no abdômen e ruptura no figado, diz IML

Foto: Reprodução

Durante a tarde, foram ouvidas três testemunhas do caso. De acordo com a Polícia Militar, as pessoas são vizinhas do casal e relatam ter conhecimento de episódios de violência com a criança.

O tenente Pereira, que esteve na ocorrência, explicou que o depoimento dessas pessoas serão inseridos na investigação, juntamente com as provas e os laudos periciais do Instituto de Polícia Científica.

“Elas são vizinhas e relatam agressões físicas e violência doméstica por parte dos cuidadores, ou seja da mãe, contra essa criança. Nós trouxemos elas para serem ouvidas na Delegacia de Homicídios. (…) A partir das testemunhas, dos relatos e dos conjuntos de indícios e provas junto ao IPC, a Polícia formará aí um quadro comprobatório do fato para esclarecer o que ocorreu com a criança”, explicou o tenente.

O laudo médico estará pronto dentro do prazo processual legal de dez dias e o corpo da criança já foi liberado para os procedimentos funerários.

O caso

Uma criança de 1 ano morreu, na manhã desta quarta-feira (24), após dar entrada no Hospital da Mulher, em João Pessoa. A suspeita inicial é de que o menino tenha sido vítimas de agressões. A mãe do garoto, de 17 anos, foi conduzida para Delegacia. O suspeito de agredir o menor, o padrasto, foi preso.

Familiares do pai da vítima, que está preso, relataram que o bebê já tinha aparecido com sinais de agressões. Segundo a tia do menino, a mãe apresentava desculpas como a de que a criança havia sofrido quedas. Para a família, as marcas roxas no corpo demonstram que o caso não trata-se de queda, mas de agressão.

O corpo do menino passará por exame e a Polícia Civil agora vai investigar o caso. A delegada responsável pelo caso, Flávia Assad, disse que hoje à tarde dará início aos depoimentos.

“Nós acabamos de retornar do hospital. Essa criança já deu entrada morta no Hospital. Familiares estão na delegacia para prestar esclarecimentos e vamos aguardar o resultado do laudo cadavérico”, explicou.

MaisPB

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