João Pessoa, 04 de junho de 2014 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Vinte cinco anos depois do massacre na praça da Paz Celestial em Pequim (China), o homem solitário que se colocou em frente a tanques de guerra, protagonista de uma foto icônica e símbolo da luta pela democracia, permanece anônimo. O "homem do tanque", como ficou conhecido, nunca teve a identidade nem destino conhecidos.
Pela foto "O Rebelde Desconhecido de Tiananmen", Widener concorreu ao Prêmio Pulitzer e ganhou diversos prêmios. Ainda assim, nenhuma agência de notícias ou organizações de direitos humanos conseguiram determinar o que pode ter ocorrido com o homem que desafiou as forças de segurança chinesas.
Em 1989, uma série de protestos liderada por diferentes grupos estudantis contra o governo autoritário e corrupto levou milhares de pessoas às ruas da capital chinesa. Depois de meses de protesto, em 4 de junho daquele ano um grande número de manifestantes foi morto numa ofensiva do governo comunista para dissolver o movimento. O número nunca foi confirmado, mas fala-se em centenas ou milhares de mortos na ofensiva.
As famosas fotos do "homem dos tanques" foram feita no dia seguinte ao massacre, 5 de junho, pelo fotógrafo Jeff Widener, da Associated Press. Um homem desarmado invadiu a Praça da Paz Celestial e fez parar uma fileira de tanques. Ele foi eleito pela revista "Time" como uma das pessoas mais influentes do século XX. Sua identidade segue desconhecida.
Em 2009, o fotógrafo Jeff Widener disse acreditar que o protagonista da imagem era "apenas um jovem garoto que ganhou algumas semanas de liberdade e alegria e terminou perdendo amigos e familiares no massacre". "Eu gostaria de ter conhecido ele… Gostaria de apertar sua mão."
UOL
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