João Pessoa, 20 de dezembro de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Morreu neste domingo (20) um bebê britânico cujo nascimento havia sido adiantado pelos médicos para que sua mãe começasse um tratamento contra o câncer. O caso teve grande repercussão na Grã-Bretanha, pois a mãe inicialmente se recusou ao tratamento para tentar salvar a filha.
Em setembro, a policial britânica Heidi Loughlin, de 33 anos, estava na 13ª semana de gravidez do terceiro filho quando foi diagnosticada com uma forma rara e agressiva de câncer de mama.
Loughlin vive em Bristol, no sudoeste da Inglaterra, e ainda amamentava o filho de um ano – o outro tem dois anos.
Os médicos deram a ela a opção de fazer um aborto e iniciar uma quimioterapia intensiva, alertando que Loughlin poderia morrer se adiasse o tratamento.
Mas ela decidiu seguir com a gravidez e começar um tratamento mais brando. O objetivo era se manter viva e, ao mesmo tempo, não prejudicar o desenvolvimento do bebê.
A quimioterapia mais branda, entretanto, não rendeu os resultados esperados e os médicos concluíram que o risco para a saúde de Loughlin era tão alto que ela precisaria adiantar o nascimento do bebê em pelo menos 12 semanas. “Me disseram que eu realmente precisava começar com o herceptin (remédio indicado para casos de câncer como o dela) agora”, afirmou.
Terra
NEON - 07/05/2024