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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

O detetive K no busão

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publicado em 26/08/2025 ás 07h00
atualizado em 26/08/2025 ás 08h09

Vamos falar das alterações do ser ou não seres e do tempo?  Não, do tempo não – “ser o verão o apogeu da primavera” – há muito relidas como cantava o ex- ministro-realce-Gil, em 1979. Não, vamos falar das criaturas. Eu adoro Gal Londres.

Um homem resvala sua bondade, seu caráter desde a sua infância. Apagadas estão as lanternas, vejo as cabines, os  sabidos que passam pra lá e pra cá.  Lá vem Fulano, muda o assunto.

Haja pitos e apitos. Bip-bip. Em meio a essas desconfigurações, o antigo e o novo se bicam, mas os figurantes anunciam bobagens e não formatam silêncios em futuros movediços.

Movido por um jeito de pontuar, eu não sou o Tao da Física, mas vejo as entonações, os borrões, os olhos da cobra verde, que se mexem  diante do predador.

O leitor, meu querido leitor, (nunca o eleitor) sabe que tudo isso acontece quando ainda não estamos possuídos por aquela máscara a qual os antepassados chamam de experiência. Tá acuado, tá? Tá fora de si, tá?

Sim, as pessoas são frases, fases…

Na escritura do velho procedimento do pretérito, o criatura dialoga com seu umbigo, mas esquece de passar  “a limpo” quando lido no presente. Oche, que diabo é isso, Sr, K?

De letra e iletrados  não entendo nada, mas meto o ferro na boneca  – nos passeio dos triviais e tais, com os quais suportamos – seja com a fala, seja com os ombros, levantando as sobrancelhas, no mundo que não nos comporta mais, nem nos suporta – dá no mesmo.

É preciso voltar a infância para ultrapassar a maturidade.

Baseado em que se pode fazer quase tudo, quase nada, nessa medida, o sujeito circula com a lanterna sem pilha que adia o breu e não sinaliza com as sacadas. Te dana.

Às vezes esbanjo amor e dor, mas somos todos lacunas, emendas, erratas do luxo ao lixo.

Bota pra tocar Odara e chama a comadre  Sebastiana pra dar uma  e dá 2. Caetano tem razão, você precisa saber da piscina, da margarina…

Eu sou o detetive K. Muitos, são poemas que andam. Nem todos, meu caro.

Sabe a novidade? Primeira balada nudista sobre rodas chega a São Paulo com DJ, pole dance e open bar em um ônibus que circula pela cidade com o público sem roupa É o ‘Nu Busão‘ (sacou?)

Kapetadas

1 –  Olha, adotar o lema “ninguém liga” é transformador.

2 – Não basta ter encosto, tem que ir combinandinho pra o evento.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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