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O novo procurador-geral de Justiça da Paraíba, Leonardo Quintans, prometeu, na noite desta segunda-feira (25), ações para combater as facções e grupo criminosos que têm delimitados espaços na Paraíba, principalmente na Região Metropolitana de João Pessoa, e também medidas para aumentar a ofensiva contra a corrupção dos “bandidos de gravata”. Quintans foi entrevistado pelo jornalista Heron Cid no programa Hora H, na TV Norte Paraíba.
“O Ministério Público como o fiscal da lei e titular da ação penal não pode ficar inerte numa situação dessas. É preciso agir e o MP tem um papel importante importantíssimo. É próprio do MP se inconformar com essas situações e agir. Vamos fazer um combate mais forte a esse problema social com inteligência, ações integradas e dialogando com as demais forças do Ministério Público, com os promotores espalhados para que possamos fazer um trabalho mais forte”, garantiu.
Perguntado pelo jornalista Heron Cid se o MP também terá um foco no combate a outro tipo de organização criminosa – os “bandidos de gravata”- , Leonardo Quintans lembrou o histórico do MP da Paraíba:
“O MP tem uma tradição de grande atuação no combate à corrupção. Na frente repressiva, com inúmeros exemplos de fortes atuações , na frente preventiva, de educação da sociedade e para trabalhar para que a gestão pública tenha mais mecanismos de controle, para minorar um mal que também é muito prejudicial, que tira o recurso público lá na ponta. O combate a corrupção sempre foi uma prioridade e continuará sendo”.
Heron Cid entrevista promotor Leonardo Quintans, que promete rigor contra crime organizado
Ainda durante a entrevista, Leonardo Quintans, defendeu o desfecho e julgamento de operações como a Calvário, que denunciou um esquema de desvio de recursos públicos da saúde na Paraíba, e a “Cidade Luz”, em Patos. Para Quintans é um direito à população ver o resultado dessas ações.
Sobre a Operação Calvário, mesmo já tendo processo com sete anos sem julgamento, Quintans acredita que a implantação de novas ferramentas faça o Poder Judiciário agilizar o andamento do curso processual.
“O MP como promotor da ação penal está a todo tempo que aquela denúncia que ele levou ao Poder Judiciário, que ela seja julgada dentro da expectativa que o processo conduzir. Se levou a Justiça é porque acredita que tem elementos suficientes para a condenação”, justificou.
“O MP faz um trabalho técnico em buscar o resultado do trabalho que é a condenação daqueles que efetivamente cometeram crimes, que restou provado ao final do processo sem espetacularização, mas com a informação que a sociedade precisa ter”, ponderou.
Confira a entrevista completa:
MaisPB
BOLETIM MÉDICO - 25/08/2025