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Você já parou para pensar como o e-commerce mudou a forma como a gente compra no Brasil? Do café da manhã ao presente de última hora estamos usando como loucos os ecommerces.
O e-commerce no Brasil explodiu nos últimos anos, e não é difícil entender por quê. Durante a pandemia, muita gente que nunca tinha comprado online começou a usar plataformas como Mercado Livre, Amazon e Shopee. Além disso, com a vida cada vez mais corrida, a praticidade de receber tudo em casa virou um atrativo enorme.
Segundo dados da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o e-commerce no Brasil cresceu mais de 20% em 2024, e a tendência é que esse número continue subindo em 2025. Mas, olha, não é só sobre comprar – é sobre como as tendências de e-commerce brasileiro estão transformando o mercado e criando oportunidades para quem quer empreender online.
Uma das tendências de e-commerce brasileiro mais fortes é o “comércio social”, ou seja, comprar diretamente pelas redes sociais. Por exemplo, o Instagram e o TikTok viraram vitrines poderosas, com influenciadores mostrando produtos e links diretos para compra.
Além disso, a personalização está em alta: lojas online usam inteligência artificial para sugerir itens baseados no que você já comprou ou pesquisou. Eu, que adoro livros, já recebi sugestões tão certeiras que parecia que o algoritmo lia minha mente. E, claro, não podemos esquecer do “live commerce”, aquelas transmissões ao vivo onde vendedores mostram produtos em tempo real – uma febre que veio da China e está conquistando o Brasil. Para quem quer empreender online, essas tendências são uma mina de ouro, mas exigem criatividade e atenção.
Mas, calma, nem tudo são flores. O e-commerce brasileiro em 2025 também traz desafios, como a concorrência acirrada e a logística. Por exemplo, entregar produtos em regiões remotas, como o interior do Nordeste, ainda é um obstáculo para muitas empresas.
Além disso, a questão da segurança digital preocupa: golpes online, como sites falsos, estão cada vez mais comuns. Eu mesma já quase caí em um site que parecia legítimo, e foi um susto danado. Portanto, para quem quer comprar com segurança, é essencial verificar se o site tem certificados SSL e avaliações confiáveis. E, para quem quer empreender online, investir em logística eficiente, como parcerias com transportadoras locais, e em segurança digital é fundamental. Afinal, o cliente quer receber rápido e com confiança, né?
Quando o assunto são as oportunidades. Uma das tendências de e-commerce brasileiro mais promissoras em 2025 é o foco em nichos. Lojas especializadas em determinados produtos, como roupas de algodão orgânico, estão ganhando espaço.
Além disso, o mercado de assinaturas, como clubes de livros ou caixas de beleza, está em alta – eu mesma assinei um clube de vinhos e adorei a experiência. E, para quem quer empreender online, marketplaces como o Mercado Livre oferecem uma porta de entrada acessível, com ferramentas para criar lojas virtuais sem precisar de um site próprio.
E para quem quer entender mais sobre o tema, recomendo “E-commerce no Brasil: Tendências e Estratégias” (2024), do economista Dr. Rafael Almeida. No livro, ele analisa como as tendências de e-commerce brasileiro estão impactando a economia e dá dicas práticas para lojistas, como usar dados de tráfego para melhorar conversões.
Além disso, ele alerta: o futuro do e-commerce depende de inovação, como realidade aumentada para provar roupas virtualmente, e de inclusão digital, para atingir consumidores que ainda não têm acesso à internet de qualidade.
O e-commerce brasileiro em 2025 está moldando um futuro cheio de possibilidades, mas também de responsabilidades. Desde compras rápidas até negócios inteiros criados online, ele já faz parte da nossa vida.
Desde exemplos práticos, como o “live commerce”, até reflexões mais profundas, como as sugeridas em “E-commerce no Brasil: Tendências e Estratégias”, podemos entender melhor essa transformação. Então, que tal dar uma pausa agora, pensar no quanto o e-commerce já mudou sua rotina, e lembrar: a tecnologia é uma aliada, mas cabe a nós, brasileiros, decidir como usá-la.
Maria Augusta Ribeiro é especialista em comportamento digital e Netnografia no Belicosa.com.br
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