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“Juizado Especial não perdeu sua característica”, afirma defensor público

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publicado em 19/04/2016 às 12h00
atualizado em 19/04/2016 às 09h10

A celeridade e eficiência, próprias do Juizado Especial, têm sido alcançadas na Comarca de Cabedelo, graças ao espírito conciliador adotado pelos defensores públicos Gerardo Rabelo e Gláucia Campos, que ali atuam. “Muito antes de a mediação tornar-se fundamental nesse contexto, já a praticávamos e foi determinante o ritmo de agilidade que obtivemos”, afirma Gerardo.

Em conversa com o ministro do STJ Marcelo Navarro, quando indagado sobre o funcionamento do referido Juizado, ele disse procurar fazer a mediação de maneira até empírica, porque só agora a Defensoria Pública está oferecendo cursos, o que tem estimulado a prática. “Ainda assim, nos últimos anos, quantos casamentos não refizemos, por exemplo, no Fórum de Mangabeira, após conversar e os casais concluírem que não desejavam a separação ?” lembra.

A grande maioria das demandas gira em torno das operadoras de telefonia e da Cagepa, questões de vizinhos, além dos delitos relacionados ao consumo e tráfico de drogas. Em relação a esses últimos casos, seguindo determinação do juiz Paulo Roberto, imediatamente após a lavratura do Boletim de Ocorrência na delegacia policial, já é  marcada a audiência e a pessoa já fica convocada para a audiência, o que agiliza sobremaneira o procedimento.

Norteamento

Gerardo se disse gratificado em contribuir através do seu papel conciliador, informativo e até educativo, para através do diálogo, nortear pessoas em dificuldades, várias delas desesperadas e que muitas vezes perdem a capacidade de raciocinar. Ele acrescenta que o atendimento vai além daquelas pessoas consideradas pobres na forma da lei, que são igualmente assistidas, porquanto cidadãos e merecedoras de apoio.

Aos 54 anos de vida, 27 destes dedicados à Defensoria Pública – desde que era Procuradoria – Gerardo já emprestou sua experiência profissional a procuradores, Tribunal de Justiça e TRE e nos últimos 10 anos presta atendimento e faz audiências. Todo esse know-how adquirido no serviço público propiciou-lhe uma visão mais ampla do Direito, exercida cotidianamente junto às pessoas carentes por Justiça.

MaisPB

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