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Trabalhadores da educação paralisam atividades na Capital

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publicado em 10/03/2016 às 15h26

Reunidos em Assembleia, trabalhadores da educação do município de João Pessoa decidiram, à unanimidade, se incorporar à paralisação nacional da categoria entre os próximos dias 15 a 17. A categoria segue com a paralisação até a sexta-feira (18), com nova assembleia, ocasião em que irá analisar os resultados da audiência agendada para próxima quarta-feira pelo prefeito Luciano Cartaxo através de oficio enviado ao Sintem-JP.

A categoria encontra-se na expectativa do cumprimento do reajuste, haja vista que a data-base foi transcorrida em janeiro passado e até agora não houve definição por parte da gestão municipal. Além disso, por ser um ano de eleições municipais só é permitido reajuste salarial até o dia 31 de março.

O presidente do Sintem-JP, Daniel de Assis, demonstrou através de relatos financeiros a evolução do Fundeb nos últimos dois anos e evidenciou que para 2016 a PMJP terá um montante de mais de 178 milhões de reais, suficiente para atender a pauta salarial reivindicada

Pauta de reivindicações

O Sintem-JP reivindica, além da referida reposição salarial para ativos e aposentados, o pagamento do piso de R$ 1.334,77 para o professor prestador de serviço polivalente, o pagamento de R$ 1.668,99 para o professor prestador de serviço de disciplina, reajuste para os funcionários da educação, reajuste na gratificação dos diretores de escolas e CREIs, secretários escolares, merendeiras e auxiliares de serviço; gratificação no valor de 30% do vencimento para professores e especialistas que trabalham na SEDEC e CECAPRO.

A entidade requer ainda o reajuste do valor da GSE dos professores efetivos que excedem a carga horária; a urgente regulamentação da ampliação da licença e bolsa para mestrado e doutorado; o cumprimento de calendários de correção dos níveis de progressão horizontal compatíveis com o tempo de serviço na mesma classe, bem como estabelecer um calendário de manutenção das unidades de ensino contemplando: reformas, climatização e informatização das escolas e CREIs; além de formação continuada para todos os trabalhadores em educação e continuidade ao pro-funcionário, e abastecimento de todas as escolas e CREIs de material de expediente, didático, pedagógico e merenda.

Assessoria

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