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PELO IMPEACHMENT

Manifestantes já marcam data de novo grande protesto: 13 de março

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publicado em 13/12/2015 às 15h00

O “esquenta” dos protestos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff já reuniu manifestantes em pelo menos dez capitais, além do Distrito Federal. O objetivo de organizadores como o Vem pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL) é utilizar os atos deste domingo como um preparativo para manifestações maiores.

Os movimentos anunciaram a data do próximo ato: 13 de março de 2016. “Se a Dilma não cair até lá. Nós vamos derrubá-la em março do ano que vem”, anunciou Marcello Reis, líder do Revoltados Online, de cima do carro de som.

O objetivo dos grupos é conseguir uma mobilização do mesmo tamanho da do dia 15 de março, que levou mais de 2 milhões de pessoas às ruas de todo o Brasil. “Vamos colocar milhões nas ruas. Então, vamos começar a divulgar desde já”. Alguns políticos da oposição circulam pelo ato em São Paulo e são bastante tietados pelos manifestantes. É o caso do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que chegou a discursar no carro do Vem Pra Rua: “Eu estou aqui pra dizer que não vai ter golpe, mas o impeachment. A crise tem nome e sobrenome: Dilma Rousseff”, disse ele.

Além do senador, o secretário de Desenvolvimento Social do governo de São Paulo, Floriano Pesaro, e o pré-candidato à prefeitura da capital João Doria Jr também compareceram à manifestação. No carro do Vem Pra Rua, também discursaram os juristas Miguel Reale Junior e Hélio Bicudo, que assinaram o pedido de impeachment da presidente acolhido por Cunha.

“O Brasil não pode permanecer nas mãos do PT. Lula, você não è dono do Brasil. O Brasil é nosso. Na boca do povo, só há uma palavra: impeachment”, exclamou Bicudo, inflamando os manifestantes que o ouviam. Os manifestantes já foram às ruas em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Belém, Maceió, Florianópolis, Porto Alegre, Macapá e Ribeirão Preto, entre outras cidades. A maior parte dos protestos até agora reuniu poucos milhares de pessoas, número bem menor do que nos atos anteriores, que levaram milhões às ruas. Os eventos deste domingo foram convocados às pessas, depois que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu o pedido de impeachment contra Dilma, no dia 8.

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