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Indústrias se posicionam contra redução da jornada de trabalho: ‘Falta de diálogo’

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publicado em 11/12/2025 ás 19h19
atualizado em 11/12/2025 ás 19h20
Prédio da FIEPB

A Nordeste Forte e a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB) se posicionou contra a redução da jornada máxima de trabalho para 36 horas semanais, nesta quinta-feira (11). A PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado nessa quarta-feira (10).

Os donos de indústrias avaliam que a nova jornada de trabalho não foi amplamente dialogada entre a categoria. Além da falta de debate, eles apontam que a proposta não atende à “realidade econômica do país”.

“Entendemos que mudanças dessa natureza devem ser conduzidas com diálogo amplo, previsibilidade e análise criteriosa de seus impactos sobre trabalhadores, empresas e sobre o desenvolvimento econômico do Brasil”, citou a FIEPB.

“Seria irresponsável adotar medidas que não condizem com a atual realidade econômica e social do nosso país”, complementou.

O texto aprovado na CCJ limita o trabalho diário a 8 horas, com carga máxima semanal de 36 horas, distribuídas em até cinco dias por semana, sem possibilidade de redução de salário.

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