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Como está na canção de Paulo César Pinheiro, “batidas na porta da frente é o tempo”, mas por favor, bata antes de entrar, se anuncie
Permitir algo que vai contra nossos princípios é como abrir uma porta sem perceber, sem querer. No começo, parece pequeno, quase imperceptível, mas cada vez que deixamos passar, cada vez que toleramos, aquele gesto, aquela atitude, aquele desrespeito se torna padrão. Longe mim.
Marcar limites não é dureza, nem violência; é cuidado. É se lembrar, diariamente, que nosso tempo, nossa energia, nossa paz não estão à disposição de quem insiste em ignorá-los, as portas começam a fechar.Quando não delimitamos o que é aceitável, ensinamos aos outros — e a nós mesmos — que certas invasões são toleráveis. E, inevitavelmente, elas voltam, como um eco insistente.
Limites claros são um ato de amor próprio silencioso. Fechar a porta para o que nos prejudica não é egoísmo: é aprender a se respeitar, a se proteger e a cultivar relações que florescem no terreno da reciprocidade.
Viver sem repetir padrões que nos ferem começa quando compreendemos que a liberdade se constrói dentro das margens que traçamos.
Liberdade é gostar de gostar de você mesmo – ou mesma.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 30/10/2025