João Pessoa, 10 de agosto de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Amores não são capítulos soltos na história da gente. Eles chegam sempre carregados de significados, mesmo quando parecem breves ou inesperados. O acaso? Esse não existe.
Cada encontro é um reencontro de almas, uma ponte que o universo constrói para trazer lições, transformações e aprendizados. Pode ser um amor que chega para ensinar a gente a se amar melhor, para mostrar limites, para fazer a alma crescer, ou simplesmente para abrir os olhos para o que estava escondido — ou até para lidar com karmas que precisamos enfrentar.
Eu gosto muito desse assunto. Sempre escuto as conversas das amigas e, claro, acabo dando minha opinião, porque, no fundo, a gente sabe: não tem amor que apareça sem motivo. Nem amizade, nem relação nenhuma. Tudo tem um sentido, mesmo quando dói.
Amores vêm e vão, sim, mas nunca vêm em vão. Eles são parte do caminho — do que nos molda, do que nos fortalece e do que nos faz evoluir.
Quando alguém entra na nossa vida, não é sorte nem acaso, é destino. Um toque do universo dizendo: “presta atenção, tem algo para aprender aqui.”
Pode parecer dor, alegria, confusão. Mas, no fim, sobra sempre uma lição. Sempre fica um pedaço de crescimento, dos dois lados.
Por isso, não chore um amor que foi embora, não amaldiçoe um que não ficou. Eles cumpriram seu papel — despertar algo dentro da gente, abrir portas, ensinar o que precisávamos aprender.
Nada acontece por acaso.
O amor é o mensageiro do universo.
E quando a gente entende isso, aprende a agradecer — mesmo pelas partidas, mas o fica conosco.
— Antônia Claudino
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
VÍDEO - 08/08/2025