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A jornalista paraibana, Rachel Sheherazade, de 51 anos, alegou passar por “instabilidade financeira” em decorrência do “desemprego” e de um “golpe comercial” ao solicitar benefício da Justiça gratuita, concedido às pessoas que, em situação de pobreza, não têm condições de arcar com as custas e demais despesas de um processo.
O requerimento de gratuidade foi feito no dia 3 de julho, dias antes de ser anunciada como nova apresentadora do programa “Acumuladores”, reiniciado em 17 de julho na Record. As taxas seriam de R$ 536,75.
O pedido é relacionado a um processo aberto por Sheherazade contra o Facebook após ter tido sua conta bloqueada na rede social. A Justiça mandou a empresa reestabelecer a conta, mas a jornalista recorreu da decisão cobrando uma indenização por danos morais de R$ 20 mil.
No pedido de Justiça gratuita, a jornalista afirmou que o pagamento das custas e despesas processuais poderia prejudicar o “sustento” de sua família. Ela relatou uma situação de desemprego de mais de dois anos e disse ainda ser ré em diversas ações trabalhistas, decorrentes de um “golpe comercial que sofreu”.
Ela contou que, na condição de investidora, aportou R$ 1 milhão em uma faculdade, mas que acabou sendo indevidamente colocada na condição de sócia, herdando uma série de dívidas.
Ao analisar o pedido de gratuidade, a Justiça exigiu que, para ter direto ao benefício, ela precisaria mostrar cópias de seus extratos bancários e do cartão de crédito, bem como da última declaração do imposto de renda.
Diante disso, Sheherazade desistiu do pedido de gratuidade e pagou as taxas.
MaisPB com Terra
SUCESSÃO - 04/08/2025