João Pessoa, 12 de maio de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O governador João Azevêdo (PSB) disse, na noite desta segunda-feira (12) em entrevista ao programa Hora H, da TV Norte Paraíba, que vai buscar prefeitos aliados, inclusive os que integram os quadros do PSB, que sinalizam voto na reeleição do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), eventual adversário de João na disputa ao Senado em 2026. O socialista colocou em dúvidas o número de apoios sugerido por Veneziano.
“Vou sentar com cada prefeito para entender se existe essa realidade [apoio a Veneziano]. Segundo, saber o que levou cada prefeito a tomar essa decisão. Vamos conversar. Argumentar. Em 2022 colocamos por terra o argumento de que só ganhava a eleição quem ganhasse em João Pessoa e Campina. Demonstramos que isso não é verdade. Vencemos. Acho que a questão [sobre apoio à opositores] é colocar na mesa, sentar com diálogo”, pontuou.
Disposto a disputar o Senado, Azevêdo voltou a colocar a condição para renunciar o cargo. “[Renuncio] se tiver tudo equacionado, todas as forças políticas unidas no projeto de continuidade. Houve um esforço grande para fazer o estado que se respeita, que saiu das páginas policiais. Que nacionalmente é um estado que avançou, que tem políticas que servem de exemplo para o Governo Federal. Esse estado precisa de um projeto de continuidade”, avisou.
Escolha do candidato
João Azevêdo citou que, apesar de não haver a publicização, a base governista tem avançado nas discussões para definições em reuniões fechadas.
Entretanto, não há previsão de anúncio da chapa. Nesse momento, segundo o governador, caberá aos partidos fazer as discussões internas para as escolhas de quem representará as siglas governistas na chapa majoritária.
“A participação de cada partido na chapa é o partido que vai decidir. O PP, o Republicanos e outros terão a condição de discutir”
“Não faço política através da imprensa. Eu não acho que tem se fazer discussões públicas, ter que dar entrevista todo dia. Isso não existe. Estamos sim fazendo política. Tendo reunião com prefeitos. Mas, claro, que o foco é a gestão. Não vou antecipar dois anos de gestão. Nosso mandato termina 31 de dezembro, comigo sentado na cadeira, ou com Lucas [Ribeiro]. Vão depender das circunstâncias que vamos encontrar pela frente. Não se pode achar que a discussão sobre uma eleição tem que se sobrepor à gestão”, avisou.
Veja o programa na íntegra:
MaisPB
- 12/05/2025