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Segundo Censo 2010, NE registrou queda de 58,6% na mortalidade infantil

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publicado em 28/04/2012 às 11h32

Dados do Censo 2010 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a mortalidade infantil no primeiro ano de vida caiu 47,6%. Em 2000, a cada mil crianças nascidas vivas, 29,7 morriam antes de completar um ano. Em 2010, o número ficou em 15,6. A maior queda foi registrada na região Nordeste, que ficou com 58,6%.

Segundo o IBGE, o resultado obtido é reflexo das políticas públicas na saúde, da maior escolaridade das mães, do aumento da renda e da diminuição do número de filhos nas famílias. A média de filhor por mulher caiu de 2,38 para 1,9 em dez anos.

“Como as mães têm menos filhos para cuidar, elas têm mais tempo para cuidar de cada um, e aproveitar os benefícios e os avanços que a saúde permitem”, explica Wasmália Bivar, presidente do IBGE.

Educação

Em 2010, 35,8% dos brasileiros com mais de 25 anos tinham o nível médio completo. Em 2000, eram apenas 23,1%. Apesar dos avanços, 16,7% dos adolescentes entre 15 e 17 anos ainda não frequentevam a escola.

Trabalho e renda

Apesar do rendimento das mulheres ter aumentado 13,5% e dos homens 4,1%, o salário delas ainda é menor, que representa 73,8% da renda dos homens.

O tempo que o brasileiro demora para chegar ao trabalho também foi medido. Em 2010, 11,4% das pessoas perdiam mais de uma hora para realizar esse descolamento. O pior índice, de 23%, foi o registrado entre os trabalhadores do Rio de Janeiro.

Migração

O Censo registrou que 268.486 imigrantes vieram morar no Brasil. Outro dado importante é que 65,5% deles eram brasileiros que foram viver em outros países e voltaram.

“Há uma situação difícil, sobretudo na Europa e no Japão, e oportunidades que são mais ou menos mais claras no Brasil.”, ressalta o pesquisador do IBGE, Luiz Antônio de Oliveira.

Casamentos

O número de pessoas divorciadas quase dobrou na última década e chegou a 5 milhões em 2010.

Apesar dos casamentos no civil e no religioso ainda representarem a maioria, a união consensual, quando duas pessoas decidem morar juntas, cresceu e chegou a 36,4%. Em 2000, o índice era de 28,6%.

G1

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