João Pessoa, 21 de junho de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
CASO YOKI

Elize passará por psicóloga antes de conviver com outras presas

Comentários: 0
publicado em 21/06/2012 ás 09h12

A bacharel em direito Elize Matsunaga, de 30 anos, que foi transferida para Penitenciária Feminina de Tremembé, no interior de São Paulo, deve passar por um período de adaptação e por uma psicóloga antes de passar a conviver com outras presas. Por enquanto, ela permanecerá em uma cela isolada. Elize, que confessou ter matado e esquartejado o marido, o diretor-executivo da Yoki Marcos Matsunaga, deixou a Cadeia Pública de Itapevi, na Grande São Paulo, onde estava presa desde 5 de junho, na tarde de quarta-feira.

A Penitenciária Feminina 1, chamada Santa Maria Eufrásia Pelletier, é a mesma onde estão Suzane Von Richthofen, condenada pela morte dos pais, e Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada, Isabella Nardoni. Elize ficará dez dias separada das outras presas, e sem poder receber visitas.

A Justiça aceitou na terça-feira (19) a denúncia do Ministério Público contra Elize e determinou que ela permaneça presa até o eventual julgamento. De acordo com a Promotoria, Elize premeditou a morte de Marcos por ciúmes, para se vingar da traição dele e ainda ficar com R$ 600 mil em dinheiro de um seguro de vida da vítima do qual ela era beneficiária. “Elize pagou R$ 7 mil para o detetive filmar a traição do marido”, disse o promotor José Carlos Cosenzo na manhã desta quarta. O detetive, que não teve o seu nome divulgado, entregou filmagens que mostram Marcos trocando carícias e beijando uma mulher.

Habeas corpus

Procurada pela equipe de reportagem para comentar o assunto, a defesa de Elize afirmou que estuda entrar com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) contra a decretação da prisão preventiva.

Segundo a advogada Flávia Leardini, ela e o advogado Luciano Santoro analisam a possibilidade de impetrar o recurso para que a bacharel responda ao crime em liberdade. Quem julgará o pedido serão desembargadores. Até o meio-dia, nenhum habeas corpus havia dado entrada no TJ.

“Não há motivos para que Elize continue presa. Ela colaborou com a Polícia Civil e nunca atrapalhou a investigação”, alegou a advogada Flávia. Questionada sobre o que pretende fazer em relação à decisão do juiz em aceitar a denúncia do MP, a defensora da ré afirmou que iria se pronunciar sobre isso durante esta tarde. “Antes é preciso saber o que o promotor colocou na denúncia”.

G1

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x