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RINGUE

Reunião partidária em JP termina em briga; presidente da sigla expulsou presentes

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publicado em 29/06/2012 ás 12h45

A reunião que definiria os rumos do PSC em João Pessoa transformou a sede do Creci na Capital em um verdadeiro ringue. Antes mesmo de seu início, o encontro “terminou” em bate-boca entre dirigentes e o presidente da sigla em João Pessoa, Rômulo Soares, que, apesar de afastado da presidência do órgão que recebia a reunião, ordenou aos seguranças que os expulsassem.

“Ele não tem autoridade para isso, pois nem presidente do Creci ele é mais”, afirmou o ex-deputado e vice-presidente municipal do PSC Neto Franca, que também foi um dos “expulsos” por Rômulo Soares.

“Ele é um desequilibrado. Não tem a menor condição de conduzir o partido. Ele levou nossa sigla ao caos”, disparou, enfurecido, o dirigente.

Segundo Neto Franca, tanto ele como pré-candidatos a vereador e dirigentes do partido se encontravam às 11h15 sentados no auditório, à espera do início da reunião (marcada para as 11h). Sem esperar, foram surpreendidos por Rômulo Soares, que pediu que saíssem do Creci, alegando que seria feita a limpeza do local.

Estranhando a arrumação de “última hora”, o dirigente José Lins questionou se havia necessidade da ação, diante do atraso do evento. Ainda de acordo com Neto, diante do impasse, Rômulo transformou o “convite” em “expulsão” a José Lins, que não aceitou. Em meio ao bate-boca, Rômulo teria chamado os seguranças, ordenando que enxotasse o correligionário do local.

Diante do mal-estar instalado, Neto Franco foi em busca de Zé Lins para o convencer a voltar. Depois de um longo bate-papo, Lins aceitou tornar, mas avisou que ficaria em uma sala separada. De acordo com Neto Franca, sabendo que Lins ainda estava no Creci – e mais, na companhia do irmão, que havia chegado – Rômulo partiu para um novo confronto, dessa vez “a base de palavrões”, como relatou Franca.

“Mais uma vez, desequilibradamente, ele (Rômulo) veio atacar Zé Lins. Diante disso, fui aconselhá-lo a rever sua posição, mas me respondeu com gritos e palavrões. Na sequencia, mandou os seguranças expulsarem a mim e a Zé”, contou neto Franca, afirmando que contou com a solidariedade dos demais, que também decidiram sair do local.

MaisPB
 

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