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A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária vai instaurar sindicância para apurar o princípio de rebelião que aconteceu na sexta-feira (17) no présidio do Róger, em João Pessoa. Desde o início do motim, agentes penitenciários e policiais militares entraram em ação no sentido de contar os ânimos dos apenasdos. Após as negociações, foi necessário o acionamento das tropas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar.
Realizada a contenção, começou o atendimento aos feridos. O gerente executivo do Sistema Penitenciário do Estado, tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, disse que a prioridade era a retirada e posterior socorro aos feridos de dentro do presídio.
Na madrugada deste sábado (18) um dos detentos envolvidos, Thiago da Silva Ramalho, 26, faleceu.
Unidades de resgate do Corpo de Bombeiros e Samu reforçaram o atendimento médico que era realizado pela equipe da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap). Ao todo, 14 detentos foram socorridos para hospitais da Capital, dos quais 8 já receberam alta e foram levados de volta para o presídio. Outros apenados tiveram ferimentos leves e escoriações, recebendo assim o atendimento médico dentro da unidade, sem necessidade de remoção.
Motivo – De acordo com o tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, rixas entre facções criminosas rivais teriam motivado a confusão. O secretário de Estado da Administração Penitenciária, coronel Washington França, recomendou a elaboração de relatório e determinou a abertura de sindicância para apurar as motivações do episódio, a intervenção realizada, os disparos de arma ocorridos, inclusive os que resultaram em ferimentos, além dos danos causados ao patrimônio público.
Secom
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