João Pessoa, 11 de maio de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O homem que registrou o desaparecimento e afogamento do professor Gilson Cruz Nunes, de 63 anos, foi identificado e preso como o suspeito pelo assassinato. Ele mantinha relacionamento amoroso com a vítima, conforme a investigação.
A Polícia Civil da Paraíba informou neste sábado (10) que o investigado confessou o crime durante depoimento prestado na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Campina Grande.
O suspeito foi preso e autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Entenda o caso
O caso teve início no último dia 4 de maio, quando o suspeito procurou a polícia para informar que Gilson havia desaparecido na praia da Penha, em João Pessoa.
Segundo o relato, os dois estariam viajando juntos pelo litoral paraibano. O Corpo de Bombeiros e o Grupamento Tático Aéreo (GTA) chegaram a realizar buscas no local indicado, mas sem sucesso.
Com o avanço das investigações, a Polícia constatou que o desaparecimento informado era uma farsa. As equipes da DHPP, com apoio da Delegacia de Crimes contra a Pessoa da capital (DCCPES), do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e da Unintelpol/PCPB, identificaram indícios que apontavam o próprio comunicante como autor do crime.
De acordo com os investigadores, Gilson foi assassinado no mesmo dia em que teve o desaparecimento registrado, 4 de maio, no bairro do Cuité, em Campina Grande. A vítima foi morta com golpes de faca. Em seguida, o corpo foi levado para a zona rural de Massaranduba, onde foi enterrado em um orquidário de propriedade do professor, com a área posteriormente concretada.
Diante das provas técnicas e do cruzamento de informações, a Polícia Civil prendeu o suspeito em flagrante na tarde deste sábado. Ele foi encaminhado à DHPP, onde, acompanhado por um advogado, admitiu ter cometido o crime.
MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 09/05/2025