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ALÉM DO TERREIRO

Enterro da galinha “Rafinha” apimenta discórdia política em Patos; prefeito se justifica

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publicado em 31/08/2012 ás 11h00

Parece que a morte da galinha ‘Rafinha’ não mexeu apenas com as emoções de Genecira Maria (dona do animal), mas também dos adversários em Patos, o prefeito Nabor Vanderley (PMDB) e Dinaldo Filho (DEM).

A ida do gestor ao polêmico velório do bicho de estimação da dona de casa (encontrado morto dias após Genecira fazer um apelo emocionado por sua devolução) causou a revolta de seu rival, que chamou de “uma aberração” o ‘ato de solidariedade’ prestado por Wanderley.

“Eu tinha mais o que fazer. Eu tenho senso de ridículo. Isso é uma aberração!”, bradou Dinaldo, em entrevista ao jornalista Heron Cid, do Jornal Correio da Paraíba.

Em sua defesa, o perfeito justificou a presença no velório como “fruto do acaso”, já que não tinha pretensão de ir ao ‘evento fúnebre’.

“Eu ia passando e vi o movimento. A dona da casa é amiga minha. Fui apenas como cidadão, uma pessoa normal, nem existia mais galinha”, explicou.

 Dinaldo Filho é candidato a prefeito de Patos. Dinaldo cumpre segundo mandato, e agora apoia a deputada Francisca Motta (PMDB) na briga pela vaga.

Entenda o caso – A galinha ‘Rafinha’ ganhou a mídia local e nacional após um ladrão entrar na residência da Dona Genecira Maria e furtar o animal junto com alguns pertence. Como o animal era de estimação, Dona Genecira e uma filha dela ficaram deseperadas e procuraram os meios de comunicação para apelar ao ladrão que devolvesse o animal, oferecendo até uma recompensa.

Mas, o que não chamou a atenção em si foi o fato da galinha ter sido roubado, mas, os cuidados e zelo que a dona tinha pela penosa, chegando a afirmar a a ave seria como "uma pessoa da família". Os apelos comoventes da Dona Genecira chamou a atençãio da cidade.

Na última quarta-feira  (29), a polícia localizou o ladrão e encontrou ‘Rafinha’, só que está já havia morrido, de ‘tristeza’, como afirma alguns sites do sertão, ou, pela maus tratos a que ela não estava acostumada, visto que na casa da Dona Genecira "só comia ração selecionada".

Um grupo de amigos, em solidariedade a Dona Genecira, resolveram fazer um enterro simbólico de ‘Rafinha’, fato este que contou com mais de mil pessoas no velório e cortejo fúnebre até o cemitério da cidade. O caso inusitado atraiu a atenção da mídia nacional, que esteve na cidade para cobrir o evento.

Veja um vídeo onde Dona Genecira conta com detalhes sua convivência com Rafinha

MaisPB
 

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