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Gestor que ‘furar’ fila da CoronaVac pode ser punido

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publicado em 20/01/2021 às 16h43
atualizado em 20/01/2021 às 16h06

O Ministério Público da Paraíba alertou os gestores para que cumpram rigorosamente a vacinação contra a Covid-19 apenas para os grupos considerados prioritários sob pena de sanções. O alerta ocorre após denúncias de que pessoas não inseridas neste grupos foram imunizadas no estado.

Em Pombal, por exemplo, o prefeito Verissinho foi o primeiro a ser vacinado na Cidade. O Ministério Público Federal pediu que o gestor apresentasse provas de que ele estaria na linha de frente e teria, assim, direito de ser imunizado nesta primeira fase.

Em Campina, o MP instaurou um procedimento administrativo de acompanhamento de política pública para acompanhar a execução do Plano de Imunização contra a Covid-19. No município houve denúncia de que pessoas ligadas à gestão municipal teriam recebido doses da CoronaVac, mesmo não integrando os grupos prioritários.

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que refuta às acusações.

“Seja por motivações políticas, seja por mera disposição para se criar factóides, os responsáveis por esse tipo de ação orquestrada serão desqualificados pela própria força dos fatos e por conta da reconhecida postura séria, ética e profissional dos que coordenam o processo de imunização na cidade”, disse a pasta.

A promotora Adriana Amorim, que atua na cidade, explicou que é importante que os gestores observem essas prioridades tendo em vista que o quantitativo de doses enviado não é suficiente para atender a todos. Ela ressalta que o processo deve ser seguido com total transparência. Para isso existem existindo instrumentos capazes de acompanhar todas as pessoas imunizadas, com inserção dos dados pessoais em sistema.

“Comprovado que pessoas que não estão nos grupos prioritários receberam a vacina poderão ser tomadas providências contra gestores, servidores e pessoa que recebeu indevidamente o imunizante. Alertamos para total respeito e transparência nos procedimentos e inserção dos dados no vacinometro.  Desvio ou privilégio de pessoas não incluídas nos grupos prioritários implicará em responsabilização daqueles que cometerem as irregularidades”, explicou a promotora.

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