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campanha de imunização

Estado libera municípios para iniciar vacinação

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publicado em 19/01/2021 às 07h58
atualizado em 19/01/2021 às 09h34
João Azevêdo (Cidadania), governador da Paraíba

O governo do estado iniciou, na manhã desta terça-feira (19), a distribuição das doses da vacina Coronavac para os 223 municípios paraibanos. Em entrevista coletiva, o chefe do poder Executivo, João Azevêdo (Cidadania), liberou os gestores municipais para iniciar a imunização tão logo os lotes cheguem às cidades.

As doses da vacina chegaram no Aeroporto Castro Pinto agora à noite, o que foi comemorado pelo governo. “Começamos a ter um instrumento para enfrentar essa doença tão terrível e esse momento se reveste, além de uma alegria muito grande, no compromisso com o povo da Paraíba e com todos os municípios de fazer chegar rapidamente essas vacinas na quantidade que foi apresentada e disponibilizada aos 223 municípios”, destacou.

Azevêdo lembrou a previsão inicial de começar a vacinação nesta quarta-feira (20), mas decidiu antecipar seguindo os critério estabelecidos no Plano Nacional de Imunização elaborado pelo Ministério da Saúde. “Os municípios ficam liberados para, assim que receberem as vacinas, estando com suas estruturas prontas, começarem a vacinar. O que queremos é proteger a população”.

Sobre a aquisição de novas vacinas, o governador afirmou que o processo já está em andamento. “Estamos em contato com o Butantan que tem mais 4,8 milhões de doses prontas, produzidas aqui no Brasil. Só que o processo precisar ser separado. O Butantan já formalizou este pedido e a gente espera que o a Anvisa possa analisar e autorizar o uso dessas doses para que não haja interrupção”.

Na Paraíba são 1.250 milhão de pessoas no grupo de risco, mas apenas um pequeno número será imunizado nesta primeira fase. João Azevêdo não descarta adquirir outras vacinas para complementar a vacinação e comentou a possibilidade de adquirir a Sputinik V fabricada pelo grupo União Química em Guarulhos (SP), mas que teve autorização de uso emergencial negado pela Anvisa.

“É a vacina da Rússia que tem produção no Brasil e está sendo vendida para a Argentina e para o Chile. A gente espera que a própria empresa que fabrica cumpra a legislação brasileira que é realizar os testes de fase 1, 2 e 3 no Brasil para obter a autorização. Cumprindo isso, claro que será mais uma vacina a ser disponibilizada. Assim resolvemos rapidamente o nosso problema”.

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