João Pessoa, 16 de dezembro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, particiou na manhã deste sábado (15) de um evento do Partido dos Trabalhadores (PT) em Porto Alegre. Ele foi saudado por militantes da legenda na chegada à Igreja da Pompeia. Recebeu dezenas de abraços e distrubuiu apertos de mão.
Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por crimes cometidos no mensalão, Dirceu fez duras críticas ao julgamento. Classificou os argumentos dos ministros do STF como "invenção" e disse que foi condenado sem provas. "Não é verdade que houve desvio de recursos. Está provado em auditoria e nos autos. Isso é uma fraude, uma invenção. Não há uma prova, uma testemunha de compra de parlamentar, a não ser o Roberto Jefferson", afirmou.
O ex-ministro-chefe da Casa Civil ainda criticou a forma como o julgamento foi conduzido. "Sempre digo para estrangeiros que visitam o Brasil que o julgamento durou, porque vai acabar na semana que vem, se é que vai acabar, quatro meses e meio. A Suprema Corte brasileira parou durante esse período, porque isso tudo era transmitido pela televisão. Todos os interlocutores dizem que é um julgamento político de exceção. Dizendo isso não preciso dizer mais nada".
José Dirceu ainda pediu união do Partido dos Trabalhadores em 2013 e pediu uma regularização do que chamou de "monopólio" na imprensa. "Não podemos continuar sem mobilização, sem o povo. Eles falam com o povo todo dia, pela televisão. Há tem um monopólio e precisamos regularizar isso. Não é censurar. A Constituição diz que não pode ter monopólio".
G1
VEREADOR QUESTIONA - 09/10/2025