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OPERAÇÃO CIFRÃO

Buega é alvo de mandado de busca e apreensão

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publicado em 02/07/2020 às 12h15
atualizado em 02/07/2020 às 09h18

Um dos alvos de mandado de busca e apreensão da operação Cifrão, deflagrada nesta quinta-feira (2), é o presidente da Federação das Indústrias da Paraíba, Buega Gadelha. A ação cumpre mandados em investigação sobre desvio superior a R$ 2 milhões no Serviço Social da Industria da Paraíba (Sesi). O mandado é cumprido na casa de Buega, em Campina Grande, e na sede da Fiep.

Em nota, a Fiep informou que “tomou conhecimento na manhã desta quinta-feira (02), das investigações relacionando o Departamento Regional do SESI na Paraíba. Todos os documentos solicitados foram entregues à Controladoria Geral da União (CGU), Polícia Federal e Ministério Público, com o intuito de contribuir com as investigações e elucidação dos fatos”.

Buega chegou a ser preso em fevereiro do ano passado pela Polícia Federal na operação Fantoche que apurou superfaturamento e desvio de verba em projetos e atividades promovidos pelo Sistema “S”. Ele foi afastado da presidência da Fiep por 90 dias, mas reassumiu o cargo em maio de 2019.

A ação deflagrada hoje visa combater os crimes de de fraude à licitação, superfaturamento em obras, peculato e de lavagem de dinheiro no Departamento Regional do SESI/PB. A operação Cifrão ocorre com base em investigações que mostram um superfaturamento superior a R$ 2 milhões em três obras de construção e reforma de Centros de Atividades do SESI/PB. Entre os alvos da operação estão empresas, empresários e funcionários do Sistema S.

São cumpridos 28 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campina Grande, Queimadas e João Pessoa. Em Queimadas, o alvo é a Prefeitura da cidade.

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