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CATIVEIRO

Exército da Argélia liberta 600 reféns em campo de gás, diz agência oficial

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publicado em 17/01/2013 ás 14h39

 O Exército da Argélia libertou 600 reféns argelinos que estavam sendo mantidos em cativeiro desde a véspera por militantes islâmicos em um campo de exploração de gás no sudeste do país, informou nesta quinta-feira (17) a agência oficial local APS, sem dar mais detalhes.

As informações sobre o cerco ao campo de gás são conflitantes.

Os rebeldes afirmaram que o exército atacou o local por terra e por ar, segundo a agência mauritana ANI.
Mais cedo, um porta-voz dos militantes disse à ANI que 34 reféns e 15 sequestradores morreram durante um bombardeio ao local.

A rede de TV Al-Jazeera também informou sobre a morte de 34 reféns, citando suas próprias fontes e testemunhas.

Segundo o porta-voz islamita, que afirmou à ANI estar presente no campo próximo a In Amenas, os sequestradores, que exigem a retirada de tropas francesas do vizinho Mali, "tentavam transportar uma parte dos reféns para um local mais seguro em veículos" quando o Exército bombardeou, "matando reféns e sequestradores ao mesmo tempo".

O líder do grupo, Abu Al Baraa, estaria entre os mortos, segundo o porta-voz.

A APS não cita mortes ocorridas durante a operação.

Mali

O ataque que resultou na situação de sequestro começou na madrugada de quarta em um sítio gasífero operado pelas empresas nacional Sonatrach com as companhias British Petroleum, britânica, e Statoil, norueguesa, em Tiganturin, a 40 quilômetros de In Amenas, não muito longe da fronteira com a Líbia.

Os militantes se identificaram como integrantes da rede terrorista Al-Qaeda afirmaram à France Presse que o sequestro foi feito por grupos da rede terrorista procedentes do norte do Mali.

Os agressores exigiram o fim da campanha militar francesa no Mali, onde 1.400 soldados franceses fazem uma ofensiva terrestre contra os rebeldes, uma semana depois de o governo francês abrir fogo contra os militantes islamitas a partir do ar.

O país africano está dividido desde o ano passado, após rebeldes ligados à Al-Qaeda terem dominado o norte do território.

A Argélia permitiu que a França utilizasse seu espaço aéreo durante a intervenção militar iniciada na semana passada contra os rebeldes islamitas no Mali.
Mais de 24 horas após o início do sequestro, o número exato e a nacionalidade dos reféns continuava sem confirmação precisa: mais de quarenta ocidentais, incluindo sete americanos, dois britânicos, japoneses, um irlandês, um norueguês, e ao menos 150 argelinos (a maioria funcionários de uma companhia francesa de logística).

BP retira funcionários

O grupo petroleiro britânico BP anunciou nesta quinta que retirará da Argélia um grupo de trabalhadores "não-essenciais", enquanto o sequestro prossegue.
Um porta-voz da companhia não informou o número de trabalhadores a serem retirados do país.

G1

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