João Pessoa, 12 de março de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Venezuela vai instalar um inquérito formal sobre as suspeitas de que o câncer do falecido presidente Hugo Chávez foi resultado de envenenamento por seus inimigos no exterior, anunciou o governo.
A acusação foi ridicularizada por críticos do governo, que veem como uma típica teoria da conspiração ao estilo de Chávez destinada a alimentar temores de uma ameaça "imperialista" ao sistema socialista da Venezuela e distrair as pessoas dos problemas diários.
Ainda assim, o presidente em exercício Nicolás Maduro prometeu pressionar por uma investigação séria sobre a alegação, levantada pela primeira vez pelo próprio Chávez depois que ele foi diagnosticado com a doença em 2011.
"Vamos buscar a verdade", disse Maduro à rede de TV regional Telesur na noite de segunda-feira (11). "Temos a intuição de que o nosso comandante Chávez foi envenenado por forças obscuras que o queriam fora do caminho."
Cientistas estrangeiros serão convidados a participar de uma comissão do governo, afirmou o líder em exercício da nação exportadora de petróleo.
Maduro, 50 anos, é o sucessor escolhido por Chávez e está concorrendo como o candidato do governo na eleição presidencial em 14 de abril, convocada após a morte de Chávez na semana passada.
O candidato da situação está tentando manter a atenção dos eleitores firmemente focada em Chávez para se beneficiar da onda de tristeza entre seus milhões de partidários. A oposição está centrando sua campanha em retratar Maduro, um ex-motorista de ônibus, como um incompetente que, segundo eles, está morbidamente explorando a morte de Chávez.
G1
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