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CRÍTICAS: Partido de oposição garante que PSB faz política com as mesmas características de governos passados
O PSOL na Paraíba já começou a discutir uma avaliação da administração do governador Ricardo Coutinho. “Com quase três anos no comando do Estado, o governo do PSB está escrevendo um velho capítulo administrativo, com as mesmas características de governos passados, que não enfrentaram os principais problemas estruturais do Estado, responsáveis pelo subdesenvolvimento e a pobreza do povo paraibano”, avaliou ontem o presidente estadual do PSOL, Fabiano Galdino.
Galdino disse que o PSB na Paraíba está deixando passar o tempo e vai terminando de forma frustrante. “Os avanços desse governo são lentos e se inspiram sob a lógica da manutenção das mesmas condições estruturais nas áreas de saúde e educação, por exemplo,”.
Segundo o dirigente, a divisão na Educação promovida pelo governo estadual, baseada pela ideia de premiar a alguns, em detrimento de outros, não assegura recuperação da qualidade de ensino nas escolas públicas. No Estado, há duas categorias de servidores para o governador: Os que recebem mais por um suposto bem à Educação e os que não caíram na ilusão de obrar milagres para agradar as estratégias de marketing do governo.
“As ações do governo do PSB estão cada vez mais voltadas para a ideia de cooptar prefeitos e políticos. Comportamento que não é invenção da roda, mas a insistência de ficar no poder para manter o Estado em condições de subdesenvolvimento e sofrimento do povo”, afirmou.
Na oposição chamada de esquerda ao Governo do Estado, o dirigente do PSOL apontou o caminho que seu partido perseguirá com vistas às eleições 2014. Galdino acredita que os desafios do PSOL consistem na construção de um novo projeto político para o Estado. “Trata-se de um projeto onde a governabilidade não se desenvolva por relações conservadoras entre a classe política. É preciso enfrentar as velhas práticas políticas, tais como a cooptação de políticos e prefeitos para a obtenção de vitórias eleitorais para permanecer fingindo que trabalha pelo povo”, enfatizou.
Assessoria
BOLETIM DA REDAÇÃO - 16/12/2025