João Pessoa, 12 de agosto de 2013 | --ºC / --ºC
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Analisando a possibilidade de ser candidato a deputado federal em 2014, o vice-prefeito de João Pessoa Nonato Bandeira deve deixar o Partido Popular Socialista até o início de outubro, caso decida disputar a vaga no Congresso Nacional. A migração de partido é para evitar ser levado ao palanque de reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB) no próximo ano.
“Vamos definir isso com calma, não está definido se eu vou ser candidato ou não”, disse Bandeira nesta segunda-feira (12) sobre a saída do PPS. Ele afirmou que está decidindo com os aliados se será candidato ou não e deixou claro que a permanência no PPS será inviável caso opte pela candidatura.
Nonato lembrou que restam cerca de 50 dias para tomar a decisão e criticou as ‘intromissões’ do marido da presidente estadual do PPS, deputada Gilma Germano, na legenda. Ele disse que Buba Germano não pode meter o dedo no PPS sendo do PSDB e afirmou que não aceitará o repasse do partido da deputada para o marido.
“Não aceitaremos a oligarquia de Picuí”, disparou Bandeira fazendo uma alusão ao principal território de atuação política do casal que é aliado do governo e defendem a reedição da coligação do PSB com o PPS.
Gilma e Buba teriam conseguido da direção nacional do PPS a certeza de que continuariam a frente do partido na Paraíba, que passaria das mãos da deputada para a administração do ex-prefeito de Picuí.
Aliado histórico de Ricardo, Nonato rompeu politicamente com o governador no ano passado, próximo as definições de candidaturas. Na época, ele era secretário de Comunicação da Paraíba. O mesmo rumo tomou o ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, que saiu do PSB e recentemente se filiou ao PEN. O vereador Bira, outro dissidente do PSB, oficializou nesta segunda sua filiação ao PT.
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BOLETIM DA REDAÇÃO - 16/12/2025